Nota | Penal

“Situação muito tensa”, afirma advogado após invasão policial em residência errada

O advogado e secretário-geral da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB de Goiás, Filipe Ramos dos Santos, descreveu como “muito tensa” a situação em que a Polícia Civil de Goiás executou um mandado de busca e apreensão em uma residência equivocada, em Aparecida de Goiânia/GO.

Equipe Brjus

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O advogado e secretário-geral da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB de Goiás, Filipe Ramos dos Santos, descreveu como “muito tensa” a situação em que a Polícia Civil de Goiás executou um mandado de busca e apreensão em uma residência equivocada, em Aparecida de Goiânia/GO.

O incidente ocorreu em 11 de abril e atraiu atenção nacional, quando policiais civis arrombaram um portão e entraram em uma casa durante o cumprimento do mandado. Após uma discussão com a proprietária da casa, as autoridades perceberam que estavam no endereço errado.

A OAB/GO foi notificada previamente para acompanhar o cumprimento do mandado, devido ao alvo ser um advogado, justificando a presença de Filipe no local da operação equivocada.

Filipe relatou que a situação foi única em sua carreira, destacando a tensão que resultou no arrombamento da residência. Ele afirmou que, apesar de ter acompanhado várias execuções de mandados anteriormente, nunca presenciou uma situação tão exaltada.

Durante o incidente, Filipe tentou mitigar os conflitos, buscando acalmar tanto os moradores quanto os policiais.

Os policiais, após o ocorrido, dirigiram-se à residência da advogada suspeita de repassar informações a criminosos em uma unidade prisional do estado. 

Segundo o advogado, não foram ocorridas violações de direitos ou prerrogativas, a suspeita foi tratada de acordo com os procedimentos legais, incluindo o direito de fazer uma ligação para sua família e ser conduzida à delegacia somente na presença de um familiar.

O incidente envolvendo a invasão equivocada da residência ocorreu na manhã do dia 11 de abril e resultou em um confronto tenso, com a polícia apontando armas para uma mulher não relacionada ao mandado. Os moradores registraram um Boletim de Ocorrência posteriormente, e a Polícia Civil de Goiás está investigando os abusos cometidos durante a operação.

Com informações Migalhas.