A flexibilização das sanções tem sido um atrativo apresentado no passado pelos EUA, mas que até agora resultou em poucas autorizações, incluindo uma para a Chevron, que permitiu à empresa expandir as operações na Venezuela e exportar seu petróleo para os EUA desde novembro.
Washington continua a insistir que uma maior flexibilização dependerá do progresso rumo às eleições. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está preparado para aliviar as sanções à Venezuela se o país tomar medidas para restaurar a democracia, disse a Casa Branca na quarta-feira.
“Se a Venezuela tomar medidas concretas para restaurar a democracia, levando a eleições livres e justas, estamos preparados para fornecer o correspondente alívio das sanções”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Uma nova rodada de negociações começou em novembro passado no México, incluindo representantes de Maduro, da oposição e autoridades dos EUA, mas mostrou pouco progresso. Um porta-voz da Casa Branca disse que a Venezuela ainda não tomou as medidas necessárias para restaurar a democracia.
A Casa Branca recusou-se a comentar a proposta de reformulação das sanções ao setor petrolífero venezuelano. O líder negociador da Venezuela, Jorge Rodríguez, e o Departamento de Estado dos EUA não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.