Nota | Penal

MP-PI: Operação Fragmentado, do Gaeco e polícias, desarticula grupo envolvido com tráfico de drogas e armas

Na manhã desta terça-feira, 20 de agosto, o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a operação “Fragmentado”. Esta ação foi realizada em colaboração com a Polícia Civil, a Polícia Militar e com o suporte da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através da FEISP-PI.

Equipe Brjus

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Na manhã desta terça-feira, 20 de agosto, o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a operação “Fragmentado”. Esta ação foi realizada em colaboração com a Polícia Civil, a Polícia Militar e com o suporte da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, através da FEISP-PI. A operação também contou com a participação do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil do Piauí (DENARC-PI), da Polícia Civil do Maranhão, do Gaeco do MP do Amazonas (MPAM) e do Gaeco do MP do Maranhão (MPMA), além do Departamento de Inteligência (DINT) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

A operação visou o cumprimento de 29 mandados, dos quais 15 eram de busca e apreensão e 14 de prisão, nos estados do Piauí, Maranhão e Amazonas. O objetivo principal era desarticular uma organização criminosa envolvida nos delitos de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de capitais e comércio ilegal de armas de fogo. 

O nome da operação faz referência ao fato de que o principal alvo utilizava múltiplas identidades falsas, apresentando-se a outros investigados e à Justiça com nomes diversos de sua verdadeira identidade.

A investigação decorre de um trabalho conjunto entre o Gaeco/MPPI, o Gaeco do MPAM, o Gaeco do MPMA, o DENARC-PI e o DINT-PCPI. A descoberta do grupo criminoso ocorreu após a prisão de um suspeito durante uma blitz em Teresina, em março de 2024, por porte ilegal de arma de fogo. A partir desta detenção, foi identificado um esquema de tráfico de entorpecentes e armas, com o transporte de drogas de Manaus para Teresina, utilizando barco e ônibus, sendo posteriormente distribuídas para outros traficantes, com foco principal na cidade de Teresina.

A investigação revelou uma movimentação financeira de quase R$ 800.000,00 nos últimos dois anos, atribuída ao investigado Vagner da Silva.