Na última quinta-feira, 15 de agosto, o Ministério Público do Piauí, através da Subprocuradoria-Geral de Justiça Jurídica, e a Polícia Federal executaram novas medidas judiciais no contexto da Operação Iscariotes, deflagrada em 8 de agosto. As investigações visam apurar a prática do crime de concussão, supostamente cometido por um promotor de Justiça e seu assessor no estado do Piauí.
Nesta fase, foram expedidos cinco mandados de busca e apreensão, quatro dos quais em endereços localizados em Teresina e um na cidade de Picos.
Além das diligências de busca e apreensão, o Tribunal de Justiça do Piauí determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados, o afastamento dos mesmos de seus cargos públicos, a imposição de monitoramento eletrônico, e outras medidas cautelares diversas da prisão.
Se confirmadas as infrações investigadas, os agentes públicos poderão ser responsabilizados pelo crime de concussão, definido como exigir, direta ou indiretamente, para si ou para outrem, vantagem indevida em razão do cargo, seja durante o exercício da função ou antes de assumi-la.