A Fundação Municipal de Saúde se comprometeu a fornecer, mensalmente, ao Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) e à Câmara Municipal de Teresina (CMT), um relatório detalhando as ações efetivamente implementadas para resolver as descobertas da auditoria conduzida pelos técnicos da Corte de Contas na saúde pública municipal de Teresina durante o ano de 2023 e os primeiros meses de 2024.
O acordo foi firmado na manhã da última sexta-feira (10), em uma reunião que contou com a presença do presidente do TCE-PI, conselheiro Kennedy Barros, e dos presidentes da Câmara Municipal de Teresina, vereador Enzo Samuel, e da Fundação Municipal de Saúde, Ítalo Costa. Depois da apresentação de cada relatório, uma equipe de técnicos das três instituições avaliará a implementação das medidas acordadas entre o TCE e a FMS, dentro dos prazos estabelecidos, e, se necessário, solicitará uma audiência ampliada.
Na última quinta-feira, o presidente da FMS, Ítalo Costa, se reuniu com o presidente da CMT, Enzo Samuel, e decidiram propor ao TCE esta medida. Um dos argumentos é que uma audiência pública, neste momento, poderia ser politizada, desviando o propósito das instituições, que é encontrar soluções para os sérios problemas enfrentados pela saúde pública na rede municipal.
“O presidente da FMS, Ítalo Costa, se comprometeu a fazer todas as correções, com prazo marcado, e, consequentemente, virar essa página. Com a otimização da saúde através de planejamento, os resultados aparecem e quem ganha é a população”, afirmou Kennedy Barros.
Para o vereador Enzo Samuel, o objetivo agora é fornecer respostas sem criar polêmicas políticas. “A ideia é ter o alinhamento entre as instituições e buscar o que for melhor, e uma das alternativas é buscar esses encaminhamentos que resultem em melhorias”, declarou.
Ítalo Costa expressou que essa auditoria é uma oportunidade para que as correções possam ser feitas e a FMS possa seguir um planejamento orçamentário e financeiro. “Esse momento é muito importante para a união de forças entre a FMS, CMT e TCE.
Esse relatório de auditoria chegou junto com a nossa gestão em 2024 e é um instrumento balizador para que a gente possa implementar as boas práticas. É preciso fazer alguns ajustes e alguns já estavam em andamento e outros já estamos corrigindo, principalmente, no âmbito das contratações e no fluxo de despesa pública com o máximo de lisura e tecnicidade”, concluiu.