
O Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB). A solicitação, protocolada na terça-feira (08/04), tinha prazo inicial para análise até sexta-feira, mas a repercussão do caso acelerou a decisão.
Tatiana Medeiros foi afastada da Câmara Municipal de Teresina após sua prisão preventiva pela Polícia Federal, em 3 de abril. A prisão ocorreu no contexto de investigações sobre o financiamento de sua campanha eleitoral de 2024 com recursos ilícitos provenientes de uma facção criminosa e desvio de recursos da ONG Instituto Vamos Juntos.
O procurador-geral da Câmara, Pedro Rycardo Couto, esclareceu que a vereadora não foi cassada e mantém o mandato. Segundo o regimento interno, se o afastamento ultrapassar 60 dias, o primeiro suplente – Leondidas Júnior, com 2.262 votos nas eleições de 2024 – poderá substituir Tatiana, reduzindo temporariamente a composição da Casa de 29 vereadores.
Além do habeas corpus, outras medidas para a substituição do cargo da vereadora foram discutidas, mas também foram negadas pela justiça. Alguns juristas apontam que a situação configura um constrangimento, pois Tatiana já cumpria medidas cautelares desde a primeira fase da operação.
Atualmente, ela está presa na sala de estado maior do Quartel Geral da Polícia Militar do Piauí (PM-PI). Fontes e conteúdo relacionado