Nota | Constitucional

Indiciamento de quatro suspeitos no caso do homicídio de Samynha Silva

Quatro indivíduos foram oficialmente acusados pelo assassinato da influenciadora Samya Silva, mais conhecida como Samynha. Os acusados são Felipe de Sousa Amorim, Raimunda Nonata Vitória da Silva, Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel Boanerges Ribeiro de Sousa. O crime ocorreu em outubro de 2023, na área leste de Teresina, onde Samynha foi fatalmente alvejada. Os …

Foto reprodução: Redes sociais

Quatro indivíduos foram oficialmente acusados pelo assassinato da influenciadora Samya Silva, mais conhecida como Samynha. Os acusados são Felipe de Sousa Amorim, Raimunda Nonata Vitória da Silva, Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel Boanerges Ribeiro de Sousa. O crime ocorreu em outubro de 2023, na área leste de Teresina, onde Samynha foi fatalmente alvejada.

Os perpetradores foram detidos em janeiro do presente ano, sendo que um deles veio a falecer após a captura. A delegada Nathalia Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), declarou que a investigação sobre o homicídio foi concluída em 18 de fevereiro. O inquérito revelou que o crime foi motivado por rivalidade entre grupos criminosos, sendo Samynha associada ao PCC, enquanto os acusados pertenciam ao Bonde dos 40.

“A verdadeira motivação foi a disputa entre facções. Samya estava ligada ao PCC e, além disso, envolvida no tráfico de drogas. Ela foi assassinada pelos membros do Bonde dos 40. Ao final das investigações, indiquei quatro indivíduos – Raimunda Vitória, Israel, David e Felipe – por homicídio”, explicou a delegada.

Os quatro foram acusados de homicídio com três agravantes: motivo torpe, perigo comum e impossibilidade de defesa por parte da vítima, além do crime de participação em organização criminosa. David foi identificado como o executor do crime. Vitória, Israel e Felipe foram apontados por atrair a influenciadora para o local do crime.

A delegada informou que um novo inquérito foi iniciado para dar continuidade às investigações, devido ao surgimento de novas evidências sobre o envolvimento de outras pessoas. “Um novo inquérito foi aberto dentro do prazo de dez dias que tínhamos para concluir as investigações. Trata-se de uma investigação bastante complexa, na qual novos suspeitos e evidências emergiram. Estamos prosseguindo com as investigações através deste novo inquérito. Nele, solicitamos ao judiciário o compartilhamento de provas, ou seja, todo o material produzido no primeiro inquérito será utilizado neste segundo”, concluiu a delegada.