Nota | Constitucional

Coronel do exército é detido sob suspeita de envolvimento em execução de advogado

O coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz, foi detido nesta segunda-feira em Belo Horizonte, conforme ordem de prisão expedida pela Polícia Civil do Mato Grosso. As autoridades investigativas alegam que o coronel desempenhou um papel no financiamento do assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro do ano passado.  No final de dezembro, as forças …

Foto reprodução: Direito News.

O coronel do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz, foi detido nesta segunda-feira em Belo Horizonte, conforme ordem de prisão expedida pela Polícia Civil do Mato Grosso. As autoridades investigativas alegam que o coronel desempenhou um papel no financiamento do assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro do ano passado. 

No final de dezembro, as forças policiais de Mato Grosso anunciaram a prisão do executor, do responsável pela contratação do homicídio e da mandante do crime. Os três outros suspeitos, incluindo Caçadini, foram detidos em Minas Gerais. 

O delegado Nilson Farias, responsável pela investigação, relatou que a prisão de Caçadini ocorreu em Belo Horizonte, Minas Gerais. A ação incluiu busca e apreensão, culminando na prisão temporária do suspeito. Farias afirmou que a conclusão do inquérito policial está próxima. 

Roberto Zampieri, advogado de 56 anos, foi morto a tiros no dia 5 de dezembro em frente ao seu escritório no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, enquanto estava dentro de uma picape Fiat Toro. 

Luiz Caçadini assumiu a função de chefiar a Subsecretaria de Integração de Segurança Pública do governo de Minas Gerais em janeiro de 2019, sendo posteriormente exonerado em setembro do mesmo ano a pedido. Atualmente, ocupa cargos de direção na Consultoria de Inteligência e Estratégia Empresarial Ltda e na Treinatur, empresas especializadas em treinamentos na área de segurança, de acordo com seu perfil no Linkedin. 

Em 2022, Caçadini recebeu o Título de Cidadania Honorária da Câmara Municipal de Belo Horizonte. 

A Polícia Civil do Mato Grosso identifica Maria Angélica Caixeta Gontijo, residente em Patos de Minas, como a mandante do crime. Além do passaporte apreendido, Gontijo, registrada como Colecionadora, Atiradora Desportiva e Caçadora (CAC), teve três armas confiscadas pelas autoridades. 

A motivação do crime, segundo a polícia, está relacionada a uma disputa judicial por uma fazenda na cidade de Ribeirão Cascalheira (MT), na qual Zampieri representava a parte vencedora, em oposição a Maria Angélica Gontijo. 

Fonte: Direito News.