Ontem, quinta-feira (13), o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) realizou uma sessão de mediação e conciliação, visando resolver o dissídio coletivo dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi). A sessão foi presidida pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, com o auxílio do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania de 2º Grau (Cejusc 2º Grau) e a mediadora Patrícia Oliveira. Durante a sessão, houve um acordo entre as partes para a resolução do dissídio.
Estiveram presentes na audiência o delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Piauí, Luccy Keiko; os procuradores do estado João Malato Neto, Luiz Gonzaga Viana Filho, Saul Pinheiro Alves; o superintendente da Secretaria estadual de Administração Garcias Guedes Júnior; o presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho; o diretor jurídico do Sinpolpi; o presidente da Comissão de Relacionamento com o Poder Judiciário da OAB-PI, Thiago Brandim; e os advogados Vinicius Cabral e Lara Beatriz Silva.
O desembargador Sebastião Ribeiro Martins relatou: “Ao receber o Dissídio Coletivo de Greve contra o Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, movido pelo Estado Piauí, que pleiteava a decretação da ilegalidade da ameaça de greve dos policiais civis, designei inicialmente uma Audiência de Tentativa de Conciliação, com o apoio do Cejusc do 2º Grau do TJ-PI. Conduzimos as duas audiências e, ao final, com muito diálogo e utilizando as técnicas da mediação, conseguimos um excelente acordo entre as partes, com a suspensão do movimento greve legal”,
A mediadora judicial Patrícia Oliveira, que auxiliou na mediação do dissídio coletivo, destacou a importância da participação colaborativa dos envolvidos para a efetiva resolução dos conflitos.
Por fim, o presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho, elogiou a iniciativa do TJ, pois permitiu que as partes buscassem objetivos comuns para a resolução do litígio.