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Preparativos jurídicos para a black friday: orientações cruciais para lojistas

Aproximando-se a data da Black Friday, as expectativas de aumento significativo nas vendas de empresas ao redor do mundo acompanham essa ocasião. Conforme um estudo realizado pela Mfield, a intenção de compra para a data deste ano, registrou um crescimento de 32%. Este dado sinaliza positivamente para o setor, com 55% dos varejistas acreditando em …

Foto reprodução: Migalhas.

Aproximando-se a data da Black Friday, as expectativas de aumento significativo nas vendas de empresas ao redor do mundo acompanham essa ocasião. Conforme um estudo realizado pela Mfield, a intenção de compra para a data deste ano, registrou um crescimento de 32%. Este dado sinaliza positivamente para o setor, com 55% dos varejistas acreditando em um aprimoramento nas vendas em comparação ao ano anterior, e apostando em promoções como forma de incentivar os consumidores brasileiros a efetuar compras. A mesma pesquisa demonstra que 32,8% dos consumidores começam a comparar preços um mês antes do evento, enquanto somente 25,1% o fazem de última hora.

Ellen Gonçalves, CEO do PG Advogados, uma plataforma de serviços jurídicos em São Paulo, destacou que “Para este ano, o mercado está otimista, em grande parte devido aos resultados apresentados pelos marketplaces, que têm recebido cada vez mais investimento”.

Estruturação Jurídica para Atender às Demandas

O cenário econômico se encontra aquecido, e as varejistas já estão se preparando para atender às elevadas expectativas dos consumidores. Estes demonstram crescente exigência quanto à rapidez na entrega e à qualidade do serviço prestado.

“Empresas devem estar prontas para atender as expectativas dos clientes. É fundamental fornecer informações claras e precisas sobre prazos de entrega, disponibilidade de produtos em estoque, detalhes técnicos e, igualmente importante, estar preparadas para responder a quaisquer dúvidas que possam surgir durante o processo de compra,” observou Ellen. Ela é especialista em Direito do Consumidor e Contencioso Estratégico.

Neste contexto, não se trata apenas de gerenciar questões logísticas e de estoque, ou de investir em segurança digital e tecnologia para proporcionar maior fluidez e praticidade ao consumidor. É igualmente crucial considerar os desafios jurídicos que esse período impõe.

“A cada ano, os consumidores demonstram maior envolvimento, cautela e conexão. Isso implica em uma crescente conscientização sobre o que constitui de fato uma promoção e o que não, os direitos garantidos pela legislação e, sobretudo, os meios disponíveis para a defesa de seus interesses,” elucidou Ellen.

Fonte: Migalhas.