
A ex-deputada federal e ex-vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, viu seu nome envolvido em uma intensa controvérsia nas plataformas digitais durante o último fim de semana. A onda de críticas surgiu após a ex-parlamentar tecer comentários irônicos sobre os elevados índices de aprovação do atual governador do estado, Rafael Fonteles, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Em uma entrevista, Margarete Coelho questionou a credibilidade de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Datamax, que apontava um índice de aprovação de 85% para o governador Fonteles. Para expressar seu ceticismo em relação a esse percentual, a ex-vice-governadora utilizou uma analogia que inflamou as redes sociais. Ela comparou o índice de aprovação de Fonteles ao de Jesus Cristo, afirmando que “Ninguém tem aprovação igual a de Jesus Cristo e nem Jesus Cristo tem 85% de aprovação, nem ele tem… e olha que ele é líder há dois mil anos”.
A declaração, que aparentemente tinha como objetivo lançar dúvidas sobre a veracidade dos dados da pesquisa, surtiu um efeito oposto ao pretendido por Margarete Coelho. Uma vasta maioria dos internautas interpretou a comparação como uma desrespeitosa ofensa de cunho religioso. As seções de comentários em diversas publicações que repercutiram a fala da ex-deputada foram inundadas por mensagens de reprovação e indignação.
Entre as inúmeras manifestações, usuários expressaram seu descontentamento com frases como “Comparar Rafael com Jesus comprova a falta de inteligência dela” e “Respeite Jesus Cristo!”. Muitos internautas acusaram Margarete Coelho de blasfêmia e a rotularam como uma figura política em situação de “desespero”. Outros comentários foram ainda mais diretos e incisivos, com eleitores afirmando “Você se enterrou de vez”, “Já perdeu essa aí” e “Essa mulher nunca vai ter meu voto”. Houve também espaço para ironia, com alguns usuários comentando “Aceita que dói menos” e “O choro é livre”.
Em uma análise de mais de quatrocentos comentários em diferentes postagens da rede social Instagram relacionadas ao episódio, constatou-se que apenas uma pequena parcela tentou defender a ex-vice-governadora. Mesmo esses poucos defensores, no entanto, geralmente ressaltavam que a comparação utilizada por Margarete Coelho havia sido “exagerada” ou, no mínimo, “infeliz”.
A declaração controversa de Margarete Coelho ocorre em um momento de articulação política no Piauí, com a oposição buscando se reestruturar para a disputa eleitoral de 2026. A ex-vice-governadora é frequentemente mencionada como um possível nome em construção dentro do partido Progressistas para concorrer a cargos majoritários no próximo pleito. Até o presente momento, Margarete Coelho não emitiu qualquer pronunciamento público para comentar a intensa reação negativa gerada por suas palavras nas redes sociais.
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