O médico Max William Soares Lopes foi preso em flagrante, no sábado (03/02), na cidade de Valença do Piauí, sob a acusação de ameaçar, agredir e desacatar uma equipe da Polícia Militar. O ocorrido teve início quando a PM foi acionada por volta das 13h para atender a uma denúncia de perturbação da ordem e sossego na residência do médico.
Ao chegar ao local, os policiais depararam-se com Max William visivelmente embriagado e alterado, com um aparelho de som em volume acima do permitido. Ao serem informados sobre a perturbação, o médico se recusou a baixar o volume e proferiu ameaças aos policiais, insistindo para que reconhecessem sua identidade.
o médico é visto alterado, proferindo ameaças e agredindo verbalmente os policiais. Na tentativa de intervir na prisão do filho, os pais do acusado são agredidos por ele mesmo.
Durante a ocorrência, o médico é visto alterado, proferindo ameaças e agredindo verbalmente os policiais. Na tentativa de intervir na prisão do filho, os pais do acusado são agredidos por ele mesmo. Max William dirigiu ofensas aos policiais e, posteriormente, agrediu fisicamente dois deles, causando lesões. Uma equipe adicional foi solicitada para auxiliar na condução do médico à Delegacia de Polícia Civil.
O médico resistiu à prisão, agredindo um policial com uma cotovelada no olho direito. Após a detenção, Max William foi conduzido ao Hospital de Valença do Piauí para exame de corpo de delito, sendo, em seguida, levado à Delegacia para os procedimentos legais.
Na noite do mesmo dia, o médico foi interrogado e optou por permanecer em silêncio. O auto de prisão em flagrante foi elaborado pelo delegado Geórgio Macedo.
No domingo (04/02), o juiz Samuel Roberto Carvalho Lima, da Vara Núcleo de Plantão Picos, concedeu liberdade provisória a Max William. A decisão ocorreu após audiência de custódia, mediante o pagamento de fiança no valor de R$ 5.648, e estabelecimento de medidas cautelares, incluindo comparecimento periódico em juízo, proibição de frequentar locais que comercializem bebidas alcoólicas, recolhimento domiciliar noturno, entre outras. O Ministério Público concordou com a homologação do flagrante e a concessão de liberdade provisória com tais medidas. Em caso de descumprimento, a justiça poderá decretar a prisão preventiva do médico.