O juiz de Direito Marco Aurelio Plazzi Palis, do 1º Juizado Especial de Manacapuru/AM, tomou medidas em relação a uma ação movida contra a Amazonas Energia, identificando a existência de demanda predatória e comunicando oficialmente a OAB para as providências cabíveis. Durante uma audiência, o autor da ação afirmou não ter ciência do processo e desconhecer seu representante legal.
Diante da suspeita de demanda predatória levantada pela empresa, o juiz convocou o autor para prestar esclarecimentos. Durante a audiência subsequente, o demandante relatou ter sido abordado por uma mulher que questionou se ele havia iniciado algum processo contra a Amazonas Energia relacionado ao apagão de 2019.
Nesse contexto, o autor declarou ter respondido negativamente, afirmando não ter iniciado tal ação. No entanto, a mulher propôs que ele “entrasse com a ação contra a Amazonas Energia”. Nesse momento, solicitou a documentação do demandante para fotografá-la e, em seguida, entregou uma procuração para que o autor assinasse.
O autor admitiu ter assinado a procuração e enfatizou não possuir conhecimento do processo, mas expressou sua intenção de prosseguir com a ação, mesmo sem estar ciente de quem seria seu advogado.
Fonte: Migalhas.