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No âmbito de ação penal, o empresário Thiago Brennand, anteriormente condenado por estupro, foi formalmente acusado de calúnia em face da advogada Gabriela Manssur, ex-promotora do Ministério Público do Estado de São Paulo, representando as mulheres que inicialmente denunciaram o réu. A acusação alega que Brennand difundiu vídeos difamatórios por meio das redes sociais, nos quais Gabriela Manssur foi alvo de termos pejorativos, incluindo “bandida,” “maloqueira,” e “canalha.”
O magistrado responsável por receber a queixa-crime é o Juiz de Direito Israel Salu, pertencente à 2ª Vara da comarca de Porto Feliz/SP.
Em relação à vontade da requerente de não buscar uma conciliação, bem como considerando a formalidade das queixas-crime apresentadas neste processo e em outro relacionado (1000597-91.2023.8.26.0050), as mesmas são admitidas em desfavor do requerido, Thiago Antonio Brennand Tavares da Silva Fernandes Vieira, a partir da presente data.
Recentemente, em 11 de outubro, Thiago Brennand foi condenado a uma pena de 10 anos e seis meses de prisão pela prática de estupro contra uma cidadã norte-americana residente no Brasil.
Thiago Brennand permaneceu foragido por seis meses até sua prisão em 17 de abril, ocorrida em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, após ter sua extradição para o Brasil autorizada. Em 29 de abril, ele desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e atualmente se encontra detido no Centro de Detenção Provisória I de Pinheiros.
Os casos relacionados a Thiago Brennand atraíram considerável atenção pública após a divulgação de imagens de câmera de segurança de uma academia em São Paulo, que o flagraram agredindo uma modelo. Ademais, o empresário enfrenta investigações por agressões contra seu próprio filho, bem como por posse de armas de fogo de maneira ilegal.
Número do processo: 1028575-79.2022.8.26.0050
Fonte: Migalhas.
