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Na sexta feira (04/08), aconteceu em Belém, durante a realização da 1ª Cúpula Judicial Ambiental, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que o governo federal tomará medidas para intensificar a presença das forças de segurança nos estados pertencentes à Amazônia Legal. O mencionado evento é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O propósito dessa ação consiste em fortalecer o enfrentamento das organizações criminosas que operam de forma ilícita na região, engajadas em atividades como garimpo ilegal, extração de madeira, tráfico de armas e narcóticos. O governo, em consonância com essa iniciativa, planeja estabelecer em Manaus, ainda no presente ano, um centro integrado que congregará as forças de segurança dos governos federal e estadual. Além disso, há a previsão de criar um centro internacional de cooperação, sob a liderança da Polícia Federal.
Em suas palavras, o Ministro Dino afirmou: “Temos que ampliar a presença no território amazônico. Estamos mobilizando algo em torno de R$ 2 bilhões para apoiar novas estruturas de segurança, comando e controle na Amazônia. Em Manaus, nós vamos implantar um centro do comando de toda a força nacional nos nove estados da Amazônia Legal, implantar um comando único e unidades nos estados com estruturas necessárias.”
Meio Ambiente
A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também esteve presente no evento, onde apresentou uma análise do trabalho realizado por sua pasta nos primeiros meses do governo. Ela fez uma comparação com seu mandato durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, quando ocupou a mesma posição.
Marina Silva explicou que, naquela ocasião, levou aproximadamente um ano para iniciar a redução das taxas de desmatamento no Brasil, sendo que os índices só começaram a diminuir em 2004. Ela destacou que, atualmente, em apenas seis meses, houve uma redução de 42% nas taxas de desmatamento, alcançada por meio de medidas de comando e controle.
Adicionalmente, a Ministra revelou que está sendo desenvolvido, em colaboração com o Ministério da Fazenda, um plano de transição ecológica visando promover o desenvolvimento sustentável na região.
Ela concluiu afirmando: “Mais do que dizer o que não pode, a gente coloca o que pode. Há espaço na Amazônia para o agronegócio de base sustentável, há espaço para o turismo sustentável, para o extrativismo e para a bioindústria.”
A 1ª Cúpula Judicial Ambiental da Amazônia é organizada pelo CNJ com o propósito de discutir a participação do Poder Judiciário nas questões relacionadas ao meio ambiente e às mudanças climáticas. O evento está programado para encerrar no sábado (05/08).
Fonte: Jurista.
