ARTIGO | Geral

Nolleto fortalece imagem positiva da viagem do governador à China

Durante dois anos, ele atuou como o “amortecedor” das pressões políticas da gestão e agora se destaca ao coordenar uma cobertura digital inédita.

Na quarta visita do governador Rafael Fonteles à China, a missão internacional se consolidou como a de maior repercussão política e institucional. A boa recepção não se explica apenas pela pauta econômica consistente, mas também pela sintonia entre os compromissos e a comunicação organizada pelo secretário Marcelo Nolleto. Durante dois anos, ele atuou como o “amortecedor” das pressões políticas da gestão e agora se destaca ao coordenar uma cobertura digital inédita.

Foto: Reprodução.

Mesmo diante da dificuldade de atualizar conteúdos em tempo real, com fusos de mais de 11 horas, o perfil oficial do governador registrou o dobro de postagens e interações. Foram mais de 15 publicações no feed e dezenas de stories, todos com identidade visual própria criada para a missão, reforçando organização e profissionalismo. Cada material destacou reuniões, encontros e a presença de 60 empresários piauienses, além de lideranças políticas como o prefeito de Monsenhor Gil, Dr. Evandro Abreu.

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O efeito foi a construção de uma narrativa clara, que enfraqueceu de imediato a versão oposicionista que tentava classificar a viagem como “turismo”.


Empresários como testemunhas

A presença da comitiva empresarial conferiu solidez à viagem e tornou-se peça essencial na comunicação. Foram 60 empresários de diferentes setores acompanhando o governador, o que reforçou o caráter coletivo e estratégico da agenda.

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Um deles afirmou à Coluna: “Não tem espaço para turismo. Estamos vivendo dias de muito esforço, reuniões seguidas e negociações intensas. O governador mostra disposição incansável, e nós estamos orgulhosos de fazer parte desse momento histórico.”

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Outro completou: “É uma maratona de compromissos, da manhã até a noite. Cansa, mas compensa, porque cada encontro abre uma porta nova para o Piauí. O governador está conduzindo tudo com energia impressionante.”

Um terceiro destacou: “Temos o melhor governador do mundo.” A declaração emocionada ilustra a aceitação de Fonteles junto ao setor produtivo.

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Comunicação como ponto de virada

Na avaliação de analistas, o fator que diferencia esta missão das anteriores está na comunicação. Em viagens passadas, a ausência de fluxo estruturado de informações comprometia a estratégia. Agora, com Nolleto à frente, a viagem transformou-se em vitrine digital, expondo cada passo da comitiva e enfraquecendo a narrativa da oposição.

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“Não basta firmar acordos, é preciso comunicar os resultados. A estratégia digital de Fonteles fortalece sua imagem e neutraliza críticas da oposição”, avaliou um especialista ouvido pela Coluna.


Agenda estratégica

Fonteles chegou a Xiamen no domingo (07/09) e desde então visita três cidades chinesas — Xiamen, Shenzhen e Shanghai — antes do encerramento em Berlim, na Alemanha. Na China, participou da abertura da principal feira de investimentos do país (CIFIT), inaugurou o estande da Investe Piauí, reuniu-se com empresas como Clenergy e XGMA e assinou memorandos com o IDEAS, voltado à inteligência artificial, e com a Universidade Huaqiao, que apoiará o ensino do mandarim nas escolas estaduais.

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Em Shenzhen, a parceria entre C-Data e Ora Telecom marcou o início da instalação de uma fábrica de equipamentos de fibra óptica no Piauí. Já em Shanghai, a agenda prevê encontros com o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), dos BRICS, e com multinacionais da área de energia renovável. A missão será concluída na Alemanha, com reuniões no Ministério da Economia e Ação Climática e na Embaixada Brasileira.

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Publicações oficiais nas redes sociais durante a viagem:

1 – Abertura da CIFIT em Xiamen – Piauí apresentado como polo de agroindústria, energias renováveis, mineração, tecnologia e turismo.

2 – Comitiva empresarial – 60 empresários piauienses levando o estado ao principal palco de investimentos da China.

3 – Inauguração do estande da Investe Piauí – Estrutura permanente para atrair investidores internacionais.

4 – Coletiva com imprensa chinesa – Exposição do potencial econômico piauiense para a mídia local.

5 – Caso da Ora Telecom – Empresa piauiense que, após missões anteriores, reduziu custos, ampliou investimentos e ganhou visibilidade global.

6 – Reunião com a Clenergy – Discussão sobre energia limpa e projetos de sustentabilidade.

7 – Primeiros dias – Balanço das agendas iniciais com empresas e autoridades.

8 – Estande do Piauí na CIFIT – Ênfase na energia renovável, agricultura e inovação.

9 – 2º Encontro de Cooperação Econômica China-Brasil – Fortalecimento das parcerias bilaterais.

10 – Reunião com a XGMA Machinery – Tratativas para instalação de parque industrial de tratores na ZPE do Piauí.

11 – Memorando com o IDEAS (BRICS+) – Cooperação em inteligência artificial, intercâmbio acadêmico e pesquisa.

12 – Memorando com a Universidade Huaqiao – Ensino da língua chinesa na rede pública estadual.

13 – Segundo dia da missão – Avanços em negociações e assinaturas estratégicas.

14 – Parceria C-Data + Ora Telecom – Fábrica de equipamentos de fibra óptica no Piauí, com geração de empregos especializados.

15 – Reunião com Nelson Hisayoshi Kameda – Apoio a startups piauienses e integração ao ecossistema de inovação.

16 – Encontro com CGN – Empresa chinesa de energia nuclear sinaliza investimentos estratégicos no Piauí.

17 – Terceiro dia da missão – Negociações avançam em energia limpa, apoio a startups e novas oportunidades de desenvolvimento.

ARTIGO | Geral

Helder Eugênio recebe diretores da Band em Teresina

Durante o encontro, Sérgio Miranda ressaltou o objetivo de estreitar a relação da Band Piauí com o público e de valorizar a identidade do estado.

O diretor-geral do Portal 180graus, Helder Eugênio, recebeu na manhã desta sexta-feira (29/08) o diretor de Rede e Expansão do Norte e Nordeste do Grupo Bandeirantes, Diego Trajano, e o novo diretor executivo da TV Band Piauí, Sérgio Miranda, para um almoço institucional em Teresina.

No dia anterior, quinta-feira (28/08), a emissora havia oficializado a chegada de Sérgio Miranda, que inicia uma nova etapa à frente da Band no Piauí. Com trajetória consolidada no setor de comunicação, o gestor assume a responsabilidade de conduzir os conteúdos locais de jornalismo, entretenimento e esporte.

A apresentação foi conduzida por Diego Trajano, que recepcionou o novo dirigente e fez um agradecimento ao ex-diretor Bruno Magalhães pela colaboração prestada à emissora.

Durante o encontro, Sérgio Miranda ressaltou o objetivo de estreitar a relação da Band Piauí com o público e de valorizar a identidade do estado.

Foto: 180graus.

Com sede em Teresina e quase dez anos de operação, a Band Piauí mantém programação voltada para jornalismo, entretenimento e esporte. De acordo com Miranda, os próximos meses devem ser marcados pela integração de plataformas e pela ampliação do alcance da emissora, com atenção ao público local.

ARTIGO | Geral

Entre lealdade e discrição, Pedro Rocha vira aposta silenciosa no Karnak

As peças do tabuleiro político no Palácio de Karnak voltaram a se mover. Após desistências em sequência dos principais nomes cogitados, o debate sobre quem ocupará a vice de Rafael Fonteles em 2026 entrou em uma nova fase. E, como manda a regra não escrita da política, espaços vazios não duram muito tempo. Quem surge …

As peças do tabuleiro político no Palácio de Karnak voltaram a se mover. Após desistências em sequência dos principais nomes cogitados, o debate sobre quem ocupará a vice de Rafael Fonteles em 2026 entrou em uma nova fase. E, como manda a regra não escrita da política, espaços vazios não duram muito tempo. Quem surge agora no radar é Pedro Rocha, atual secretário-chefe do Gabinete do Governador. Nos bastidores, seu nome aparece como um possível “balão de ensaio”, mas talvez já esteja mais próximo de um voo planejado e sustentado pela confiança interna.

Pedro Rocha não é uma indicação vinda de fora, tampouco um político sedento por holofotes. Ele nasce do próprio sistema governista, da engrenagem fina que mantém o Karnak funcionando. Considerado um “Rafaboy” de primeira hora, reúne qualidades pouco comuns: lealdade, descrição, capacidade técnica e habilidade política na medida certa. É justamente ele quem organiza e regula o fluxo interno de poder e define quem chega — e como chega — até o governador. Em outras palavras, é um pilar fundamental da estabilidade da gestão.

O nome de Pedro Rocha ganha destaque após as negativas públicas de três nomes fortes e com grande densidade política: Antonio Luiz, da Saúde; Washington Bandeira, da Educação; e Chico Lucas, da Segurança. Em declarações firmes e respeitosas, todos sinalizaram seu compromisso com a continuidade administrativa, reforçando o tom da gestão: mais foco em resultados do que em eleições. Pelo menos por enquanto.

É nesse ambiente que Pedro Rocha aparece não como imposição, mas como reflexo natural de um momento do governo. Seu perfil agrega confiança, continuidade e discrição — traços que podem ser mais valiosos, hoje, do que a simples força eleitoral. Afinal, a prioridade do grupo político de Rafael Fonteles parece ser a consolidação da sua imagem como gestor eficiente, e não apenas como um candidato em campanha.

Há quem reduza Pedro Rocha a um técnico fiel. Mas, talvez, seja justamente essa sua maior qualidade: alguém que contribua sem disputar protagonismo, que fortaleça sem dividir e que mantenha os bastidores funcionando enquanto o titular colhe os frutos da visibilidade.

Embora outros nomes, como Marcelo Nolleto e Leonardo Sobral, ainda sejam lembrados, nenhum deles parece reunir o mesmo equilíbrio entre discrição e capilaridade administrativa que Pedro Rocha apresenta hoje.

Se essa escolha vai se concretizar, ainda é cedo para afirmar. Mas a simples circulação do seu nome já sinaliza uma opção por um tipo de liderança silenciosa, discreta e, talvez por isso mesmo, mais eficaz. E esse pode ser exatamente o perfil que Rafael Fonteles está buscando neste momento.

Nota | Penal

Operação da PF desarticula esquema de venda de sentenças e homicídios

As prisões fazem parte da sétima fase da Operação Sisamnes, que também apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri, executado brutalmente com dez disparos em frente ao seu escritório, em Cuiabá, no final de 2023.

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A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (28/05), cinco mandados de prisão preventiva contra suspeitos de participação em um esquema criminoso que envolvia venda de sentenças judiciais e assassinatos sob encomenda. As investigações abrangem tanto o Tribunal de Justiça do Mato Grosso quanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

As prisões fazem parte da sétima fase da Operação Sisamnes, que também apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri, executado brutalmente com dez disparos em frente ao seu escritório, em Cuiabá, no final de 2023.

Segundo a PF, a morte de Zampieri foi o ponto de partida para revelar uma organização criminosa altamente estruturada, conhecida como “Comando C4” — sigla para Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos. O grupo operava com atividades que iam de espionagem até homicídios sob encomenda. Durante as diligências, os agentes encontraram tabelas impressas que indicavam valores cobrados para execuções, definidos conforme o perfil da vítima.

A análise do telefone celular do advogado assassinado revelou documentos manuscritos que faziam menções diretas a autoridades do Poder Judiciário. Esse material levantou indícios de um esquema de corrupção, envolvendo supostos pagamentos de propina a desembargadores e até ministros do STJ, em troca de decisões judiciais favoráveis.

Os mandados, que também incluem buscas, apreensões, uso de tornozeleiras eletrônicas e medidas restritivas como recolhimento domiciliar noturno e entrega de passaportes, foram expedidos pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). As operações foram realizadas nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais.

A investigação segue em curso, e a Polícia Federal continua aprofundando os desdobramentos tanto no âmbito criminal quanto na esfera da corrupção no Judiciário.

Nota | Civil

Justiça determina que estado e município forneçam medicamento para paciente com epilepsia

O relator enfatizou que não cabe ao Judiciário avaliar a eficácia dos medicamentos prescritos ou sugerir alternativas, pois essa responsabilidade é exclusiva dos médicos.

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Resumo da decisão:

A 12ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou a sentença da 1ª Vara Judicial de Cosmópolis, obrigando o município e a Fazenda Pública do Estado de São Paulo a fornecerem gratuitamente um medicamento essencial para o tratamento de um paciente com epilepsia. A decisão estabelece que a receita médica deve ser renovada a cada 90 dias.

Argumentos do relator:

O desembargador Osvaldo de Oliveira, relator do recurso, destacou que a saúde é um direito fundamental do cidadão e um dever do Estado. Ele afirmou que o fornecimento do medicamento é plenamente cabível, seja por parte do município de Cosmópolis, do Estado de São Paulo ou de ambos. O relator também ressaltou que o medicamento em questão está incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), não havendo justificativa para a recusa em fornecê-lo.

Posição do Judiciário:

O relator enfatizou que não cabe ao Judiciário avaliar a eficácia dos medicamentos prescritos ou sugerir alternativas, pois essa responsabilidade é exclusiva dos médicos. Ele observou que, estando a medicação devidamente prescrita, não se pode restringir seu fornecimento com base em protocolos burocráticos. A necessidade do medicamento foi comprovada pelos relatórios apresentados no processo.

Decisão unânime:

A decisão foi unânime, com os desembargadores Edson Ferreira e E.J.M. Ribeiro de Paula acompanhando o voto do relator. O caso reforça a obrigação dos entes públicos em garantir o acesso à saúde e ao tratamento adequado para pacientes que não têm condições financeiras de arcar com os custos de medicamentos essenciais.

Nota | Geral

Carlos Brandão é o novo ministro do STJ, indicado por Lula

O desembargador foi selecionado a partir da lista tríplice formada em outubro de 2023, que também incluía as desembargadoras Daniele Maranhão Costa, do TRF-1, e Marisa Ferreira dos Santos, do TRF-3.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o desembargador Carlos Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), para ocupar uma das vagas abertas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 2024, destinada à magistratura da Justiça Federal.

A decisão foi comunicada ao presidente do STJ e deve ser oficializada em edição extra do Diário Oficial da União. Natural do Piauí, Brandão era o favorito de Lula, contando com o apoio do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e do governador piauiense Rafael Fonteles (PT).

O desembargador foi selecionado a partir da lista tríplice formada em outubro de 2023, que também incluía as desembargadoras Daniele Maranhão Costa, do TRF-1, e Marisa Ferreira dos Santos, do TRF-3.

Composta por 33 ministros, a Corte do STJ é integrada por representantes da Justiça Estadual, da Justiça Federal, da advocacia e do Ministério Público. Esta é a segunda indicação feita por Lula para o STJ em seu terceiro mandato — a primeira foi da ministra Daniela Teixeira, em 2023.

Vaga do Ministério Público ainda indefinida

A outra vaga aberta no STJ, destinada ao Ministério Público, ainda aguarda definição. A favorita é a procuradora Maria Marluce Caldas, do Ministério Público de Alagoas (MP-AL). No entanto, sua indicação enfrenta entraves políticos locais.

Marluce é tia do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), filiado ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, JHC tem buscado aproximação com o governo federal e acena com uma possível mudança partidária.

O impasse também envolve as articulações para as eleições de 2026. JHC pode deixar a prefeitura para disputar o governo de Alagoas, o que interessaria ao Palácio do Planalto. Nesse cenário, Lula poderia ter um palanque no estado, onde Bolsonaro venceu no segundo turno de 2022, em Maceió — única capital nordestina com esse resultado.

O principal adversário de Marluce na disputa é o procurador Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre (MP-AC), que perdeu força nas últimas semanas. Outro nome cogitado, mas com poucas chances, é o do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal (MPF).

Quem é Carlos Augusto Brandão?

Carlos Augusto Pires Brandão é um magistrado brasileiro, natural de Teresina, Piauí, nascido em 28 de julho de 1964. Em maio de 2025, foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ), destinada à Justiça Federal, preenchendo o posto deixado pela ministra Assusete Magalhães, aposentada em janeiro de 2024.

Formação acadêmica

Brandão possui uma formação acadêmica diversificada: graduou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1986 e em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) em 1993. Concluiu especialização em Direito Constitucional pela UFPI em 1999, mestrado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 2001 e doutorado em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) em 2018.

Carreira jurídica

Antes de ingressar na magistratura, Brandão atuou como assessor jurídico da presidência do Tribunal de Justiça do Piauí, promotor de Justiça do Ministério Público estadual, advogado da União e procurador da República . Em 1997, tornou-se juiz federal, assumindo a titularidade da 5ª Vara Federal e a direção do Foro da Seção Judiciária do Piauí. Em 2015, foi promovido a desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) por decreto presidencial.

Atuação acadêmica e social

Paralelamente à carreira jurídica, Brandão é professor do Departamento de Ciências Jurídicas da UFPI desde 1997. Ele também participou de diversas iniciativas sociais e ambientais, como o Projeto Viva Alcântara, que visou à regularização fundiária de comunidades quilombolas no Maranhão, e programas de conciliação e mediação para ampliar o acesso à justiça em regiões remotas .

Indicação ao STJ

A indicação de Brandão ao STJ foi resultado de sua inclusão em uma lista tríplice formada pelo STJ em outubro de 2024. Ele contou com o apoio de figuras como o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e o governador do Piauí, Rafael Fonteles . Sua nomeação ainda depende de sabatina e aprovação pelo Senado Federal.

Com uma trajetória marcada pela dedicação ao serviço público, à educação e à promoção da justiça, Carlos Brandão é reconhecido por sua contribuição ao fortalecimento do sistema judiciário brasileiro.

Nota | Geral

OAB questiona no STF limite de 1% para honorários em renegociações de dívidas

A discussão gira em torno de alterações feitas durante a conversão da Medida Provisória 1.016/20 na Lei 14.166/21, que criou regras para renegociação de dívidas dos fundos constitucionais.

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O Conselho Pleno da OAB aprovou, por unanimidade, a proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal contra dispositivos das Leis 7.827/89 e 14.166/21. As normas fixam em 1% o teto para honorários advocatícios nas renegociações de dívidas ligadas aos fundos constitucionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A Ordem dos Advogados do Brasil sustenta que a limitação viola princípios constitucionais, como a proporcionalidade, a dignidade da pessoa humana e o direito de propriedade. O entendimento acompanha parecer da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB, que reforça a natureza alimentar dos honorários, já reconhecida pelo próprio STF.

Na avaliação da conselheira relatora, Fabíola Marquetti Sanches Rahim, o teto imposto desconsidera fatores como a complexidade do trabalho e o valor da causa, afrontando os critérios definidos pelo Código de Processo Civil.

A discussão gira em torno de alterações feitas durante a conversão da Medida Provisória 1.016/20 na Lei 14.166/21, que criou regras para renegociação de dívidas dos fundos constitucionais. Apesar de um veto presidencial que alertava para impactos financeiros e riscos de inadimplência, o Congresso manteve a previsão do limite de 1% para os honorários.

A OAB alerta que a regra afeta principalmente causas de menor valor, comuns nas regiões abrangidas, desestimulando a atuação profissional e prejudicando o acesso à Justiça. Além disso, argumenta que a matéria sobre honorários é de competência privativa da União e que a norma questionada contraria diretamente os parâmetros estabelecidos no Código de Processo Civil.

Nota | Geral

CNJ lança serviço que agiliza o envio de ofícios e comunicações entre tribunais

Até o momento, onze tribunais já aderiram ao serviço, incluindo os tribunais de Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso e outros.

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresentou, nesta terça-feira (27/05), uma nova funcionalidade na plataforma Jus.Br que promete transformar a comunicação entre órgãos do Judiciário. O serviço permite a remessa digital de documentos como ofícios, cartas precatórias e de ordem, além do declínio de competência entre tribunais e varas de todo o Brasil.

Inicialmente, o envio de ofícios já está disponível para magistrados e servidores. A proposta é substituir métodos tradicionais, como o malote digital e os e-mails, trazendo mais agilidade, segurança e transparência aos trâmites processuais.

O sistema faz parte do Programa Justiça 4.0 e automatiza não só o envio, mas também o recebimento e a juntada dos ofícios diretamente nos processos, eliminando etapas burocráticas e reduzindo o uso de papel.

De acordo com o CNJ, outras funcionalidades serão ativadas a partir de 10 de junho, quando começa o prazo oficial para que os tribunais se integrem à nova ferramenta. Até o momento, onze tribunais já aderiram ao serviço, incluindo os tribunais de Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso e outros.

O Jus.Br vem sendo desenvolvido desde 2020, dentro de uma estratégia de modernização do Judiciário brasileiro, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e diversos órgãos da Justiça. A iniciativa busca digitalizar processos, reduzir custos e tornar os serviços judiciais mais acessíveis e eficientes.

Nota | Geral

Carla Yáscar, defensora pública geral do Piauí, é homenageada pelo Ministério Público com Medalha de Mérito

A cerimônia fez parte das comemorações pelos 134 anos de criação do MP no estado, que coincidem com o Dia Estadual do Ministério Público, celebrado anualmente em 27 de maio, conforme a Lei nº 7.271/2019.

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A defensora pública geral do Piauí, Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior, foi homenageada nesta terça-feira (27/05) pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) com a Medalha do Mérito Ministerial “Procurador de Justiça Antônio Gonçalves Vieira”. A honraria reconhece personalidades que contribuem de forma significativa para o fortalecimento da cultura jurídica e das instituições públicas.

A cerimônia fez parte das comemorações pelos 134 anos de criação do MP no estado, que coincidem com o Dia Estadual do Ministério Público, celebrado anualmente em 27 de maio, conforme a Lei nº 7.271/2019.

O evento teve início com a inauguração do Memorial do Ministério Público, seguido de apresentações culturais e da solenidade de entrega da medalha, realizada no auditório da sede do MPPI, em Teresina.

Ao ser agraciada, Carla Yáscar ressaltou que a homenagem reflete não apenas o reconhecimento pessoal, mas também a importância da Defensoria Pública na garantia dos direitos da população vulnerável. Ela destacou que o fortalecimento do diálogo entre as instituições é fundamental para a promoção da justiça social.

A solenidade contou ainda com a presença de outras autoridades da Defensoria, como a subdefensora pública geral, Verônica Acioly, e a corregedora-geral, Ana Patrícia Paes Landim Salha. Na ocasião, também foram entregues certificados do Selo de Resolutividade, que premia práticas inovadoras no âmbito do MPPI.

Quem é Carla Yáscar?

Carla Yáscar Bento Feitosa Belchior é a atual Defensora Pública Geral do Estado do Piauí, tendo sido reconduzida ao cargo para o biênio 2025–2027 . Natural de Brejo Santo, no Ceará, ela ingressou na Defensoria Pública do Piauí em 2008 e, desde então, desempenhou funções em diversas comarcas do interior do estado. Antes de assumir a liderança da instituição, atuou como subdefensora pública geral entre 2019 e 2023.

Durante sua gestão, Carla Yáscar tem se destacado pela ampliação do acesso à justiça, com a inauguração de novas Defensorias Regionais e a implementação de projetos voltados para a promoção dos direitos humanos. Um exemplo é o “Defensoras Populares”, que capacita lideranças comunitárias femininas para atuarem como multiplicadoras de direitos em suas comunidades.

Sua trajetória é marcada pelo compromisso com a defesa dos direitos das populações vulneráveis e pelo fortalecimento institucional da Defensoria Pública no Piauí.

Nota | Administrativo

PF investiga esquema de corrupção no STJ envolvendo assessores e pagamentos em dinheiro

Além disso, identificou repasses de R$ 4 milhões de uma empresa de Gonçalves para uma firma vinculada à esposa de um assessor que atuou nos gabinetes das ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.

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A Polícia Federal está conduzindo uma investigação sobre um suposto esquema de corrupção no Superior Tribunal de Justiça (STJ), envolvendo assessores de ministros que teriam recebido propina em troca de informações sigilosas. As suspeitas surgiram após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificar mensagens comprometedoras no celular do advogado Roberto Zampieri, assassinado em setembro de 2023.

De acordo com as investigações, Zampieri e o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves são apontados como articuladores do esquema, que incluía o repasse de informações privilegiadas e a entrega de dinheiro em espécie a servidores do tribunal. Análises periciais revelaram mensagens nas quais Zampieri menciona o transporte de uma “encomenda” para um chefe de gabinete de um ministro, interpretada pelos investigadores como referência à entrega de propina.

A PF rastreou movimentações financeiras significativas, incluindo saques de R$ 8,2 milhões realizados por Zampieri entre 2019 e 2022. Além disso, identificou repasses de R$ 4 milhões de uma empresa de Gonçalves para uma firma vinculada à esposa de um assessor que atuou nos gabinetes das ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.

O STJ informou que está conduzindo investigações internas e colaborando com as autoridades competentes. Até o momento, nenhum ministro foi formalmente investigado.

A investigação continua em andamento, buscando esclarecer a extensão do esquema e identificar todos os envolvidos.