Um passageiro da Azul Linhas Aéreas deverá cumprir 244 horas de serviço comunitário após realizar uma falsa alegação de transporte de explosivos. A sanção foi acordada com o Ministério Público Federal (MPF), a fim de evitar a continuidade do processo criminal em curso.
De acordo com os registros do processo, o incidente ocorreu após o desembarque de um voo procedente de Viracopos/SP com destino ao aeroporto de Joinville/SC. Ao ser informado pela companhia aérea sobre o extravio de sua bagagem, o passageiro, em um momento de revolta, telefonou para a empresa afirmando que sua mala continha explosivos, e que, devido ao extravio, a bomba explodiria no avião.
Por medidas de segurança, a Azul Linhas Aéreas decidiu evacuar o voo e direcionar todos os passageiros para a sala de desembarque, retendo as bagagens.
A defesa da companhia aérea relatou que a Polícia Federal foi prontamente acionada e localizou o passageiro em um hotel durante a madrugada. O acusado argumentou que o uso da palavra “bomba” ocorreu em outro contexto. Diante da gravidade do ocorrido, foi instaurado um inquérito policial pela Polícia Federal para investigar a possível prática do crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo.
Acordo Penal
Em sede judicial, o passageiro firmou um acordo de não persecução penal com o MPF. Além de confessar o delito, comprometeu-se a efetuar uma prestação pecuniária destinada a uma entidade beneficente e a cumprir 244 horas de serviço comunitário.
O acordo também estipulou que, pelo período de cinco anos, o passageiro não poderá celebrar novo acordo em matéria criminal.
Com informações Migalhas.