Foto reprodução: TJ-PI
Na última sexta-feira (03), o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) realizou uma audiência de mediação e conciliação envolvendo representantes do Governo Estadual e do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi), com o objetivo de discutir o dissídio coletivo da categoria.
A sessão foi presidida pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, com o suporte do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania de 2º Grau (Cejusc 2º Grau), representado pela mediadora Patrícia Oliveira.
No dia 22 de abril, os policiais civis do Piauí iniciaram o movimento Polícia Legal nas delegacias em todo o estado. Participaram da audiência o delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Piauí, Luccy Keiko; os procuradores do Estado Paulo Roberto Cardoso e Luiz Gonzaga Viana Filho; o presidente do Sinpolpi, Isaac Vilarinho; o diretor jurídico do Sinpolpi, Petrônio Moura; o presidente da Comissão de Relacionamento com o Poder Judiciário da OAB-PI, Thiago Brandim, entre outros interessados.
O desembargador Sebastião Ribeiro Martins declarou que a audiência foi muito produtiva, com o apoio do Cejusc 2º Grau, utilizando técnicas modernas de mediação e conciliação. No final, as partes concordaram em adiar a sessão por mais 30 dias, devido às negociações já avançadas com a equipe econômica do Governo do Estado.
Luccy Keiko, delegado-geral da Polícia Civil do Piauí, considerou o encontro bastante útil, com o Tribunal de Justiça do Piauí proporcionando a oportunidade de diálogo às partes e propondo a suspensão da audiência, uma vez que já existe uma negociação em andamento entre a Administração do Estado e o Sindicato dos Policiais Civis. Ele acrescentou que o objetivo do encontro era garantir que a população não fosse prejudicada por qualquer interrupção dos serviços.
Isaac Vilarinho, presidente do Sinpolpi, elogiou o TJ-PI pela iniciativa de realizar a audiência de mediação e conciliação. Ele expressou sua satisfação com a condução da audiência pelo Poder Judiciário.