Nota | Civil

TJ-PI: mais de R$ 1 milhão de reais são acordados em mutirão bancário em Pedro II

A Comarca de Pedro II, por meio de uma colaboração entre a Corregedoria Geral da Justiça do Piauí (CGJ-PI), o Núcleo Permanente de Soluções de Conflitos e Cidadania (Nupemec), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e as instituições bancárias Banco do Brasil e Bradesco, divulgou os resultados das duas etapas do projeto “Desperte para o Acordo”, realizadas em maio e agosto de 2024.

Equipe Brjus

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A Comarca de Pedro II, por meio de uma colaboração entre a Corregedoria Geral da Justiça do Piauí (CGJ-PI), o Núcleo Permanente de Soluções de Conflitos e Cidadania (Nupemec), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e as instituições bancárias Banco do Brasil e Bradesco, divulgou os resultados das duas etapas do projeto “Desperte para o Acordo”, realizadas em maio e agosto de 2024.

De acordo com o relatório oficial, foram realizadas 467 audiências, das quais mais de 190 culminaram em acordos, resultando na soma total de R$ 1.142.346,00 (um milhão, cento e quarenta e dois mil, trezentos e quarenta e seis reais) em valores pactuados.

O corregedor-geral da Justiça do Piauí, desembargador Olímpio Galvão, destacou que a concentração de pautas teve como objetivo primordial a diminuição da judicialização de litígios na referida Comarca. “Celebramos os êxitos das duas fases do projeto ‘Desperte para o Acordo’ em Pedro II, cujo propósito é fomentar uma Justiça mais pacífica e consensual, ao passo que também promovemos a redução do acervo processual, assegurando uma prestação jurisdicional mais ágil ao cidadão pedrossegundense”, afirmou o desembargador.

O desembargador Costa Neto, supervisor do Nupemec, enfatizou a relevância da pauta concentrada e seus benefícios para a Comarca, mencionando que a iniciativa, realizada em parceria com a Corregedoria, possibilitou à população negociar diretamente com as instituições financeiras. “sta ação em colaboração com a Corregedoria é de suma importância para a sociedade local, pois permite não apenas que a população possa negociar diretamente com os bancos o seu eventual litígio, mas também, garante uma maior redução no acervo dos processos bancários presentes na Comarca”, observou o desembargador.

O juiz Virgílio Madeira Filho, coordenador do Nupemec, ressaltou o empenho conjunto de todos os envolvidos, destacando que o sucesso dos mutirões decorreu da cooperação ativa dos parceiros, resultando em uma Justiça mais voltada ao diálogo e à consensualidade. “Acredito que estes esforços concentrados contribuíram para redução da excessiva judicialização em Pedro II, promovendo uma prestação jurisdicional mais célere, eficaz e satisfatória para as partes na Comarca, trazendo soluções adequadas aos seus conflitos”, concluiu o magistrado.