Luiz Inácio Lula da Silva, atual Chefe de Estado, apontou na última terça-feira (30) o jurista Antônio Fabrício de Matos Gonçalves como o próximo ocupante do cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho, preenchendo a lacuna deixada no quinto constitucional, reservada à advocacia. A nomeação do referido jurista será objeto de escrutínio pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, se aprovada, será levada ao plenário da Casa.
O nome de Antônio Fabrício de Matos Gonçalves figurava entre os três finalistas da lista tríplice aprovada pelo Pleno do TST na segunda-feira anterior (22 de abril), visando preencher a vaga surgida com a aposentadoria do ministro Emmanoel Pereira, em outubro de 2022.
A Carta Magna do país determina que um quinto dos assentos do Tribunal seja destinado a membros das carreiras jurídicas e do Ministério Público do Trabalho (MPT). No que diz respeito às vagas reservadas à advocacia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi responsável por enviar ao TST uma lista de seis nomes, que foi posteriormente reduzida a três na semana passada.