Em uma recente entrevista a um podcast, Celso Barros Neto, atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), compartilhou suas perspectivas sobre as próximas eleições internas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), previstas para a segunda quinzena de novembro. Embora tenha afirmado que não tem interesse em se candidatar novamente, ele destacou a importância da participação da classe advocatícia.
Celso Barros Neto, que está no seu segundo mandato, afirmou que não pretende buscar uma nova reeleição.
Perguntado sobre quem será seu sucessor, Celso Barros expressou a importância da participação dos advogados no processo político, enfatizando que tal envolvimento não é apenas relevante para a classe, mas também para a cidadania em geral. “Sempre gostei muito de me envolver na política da ordem. Acho que é importante não só para quem é advogado, mas nós, enquanto cidadãos, devemos nos envolver na questão política partidária”, destacou.
Celso relembrou sua trajetória de envolvimento na política da OAB, destacando as conquistas e reestruturações alcançadas durante sua gestão. Ele mencionou os avanços na interiorização da OAB e na oferta de cursos variados para os advogados.
Ao discutir a sucessão da presidência da Ordem, Celso enfatizou a legitimidade de ter um sucessor oriundo de sua gestão, mas ressaltou o respeito e a importância da coexistência pacífica entre os colegas, afastando a ideia de antagonismos partidários dentro da OAB. “Respeitamos todos os colegas. Somos todos colegas advogados, não são partidos políticos antagônicos.”
Confira um trecho da fala de Celso Barros Neto na entrevista:
‘’É muito importante que os advogados participem do processo político. Eu participei lá atrás, é sempre gostei muito de envolver na política da ordem. Eu acho que é importante, não só é pra quem é advogado, mas nós, enquanto cidadãos, devemos envolver na questão política partidária nossa comunidade, no nosso bairro, nossa cidade. E na OAB também. Eu acho que os advogados devem sim se envolver nisso, respeitando uns aos outros. Eu creio que nós temos muito trabalho a mostrar para o colega que é eleitor, o que nós fizemos, a nossas boas intenções, né? Nós reestruturamos a oab, nós avançamos no interior, nós qualificamos muitos advogados, cursos das mais diversas formas. Então, nós temos hoje condições legítimas de ter alguém da gestão que possa ser candidato e possa ser presidente, se Deus quiser, a partir de janeiro.’’