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Carlos Júnior,  pré-candidato à presidência da OAB-PI, critica dependência política de advogados e defende independência da OAB-PI

Em uma recente entrevista, Carlos Júnior abordou o papel da OAB-PI no enfrentamento das crises geradas pela pandemia, quando reivindicou que os escritórios de advocacia fossem considerados serviços essenciais e, portanto, pudessem permanecer abertos. Ele relembrou que, à época, as autoridades municipais não deram a devida atenção às necessidades da advocacia, o que o levou a entrar com mandados de segurança para assegurar a abertura dos escritórios em municípios como Esperantina e Luzilândia.

Equipe Brjus

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Em uma recente entrevista, Carlos Júnior abordou o papel da OAB-PI no enfrentamento das crises geradas pela pandemia, quando reivindicou que os escritórios de advocacia fossem considerados serviços essenciais e, portanto, pudessem permanecer abertos. Ele relembrou que, à época, as autoridades municipais não deram a devida atenção às necessidades da advocacia, o que o levou a entrar com mandados de segurança para assegurar a abertura dos escritórios em municípios como Esperantina e Luzilândia.

O pré-candidato criticou duramente a dependência política que alguns advogados têm em relação a entes públicos, mencionando que muitos profissionais vivem de contratos milionários com prefeituras e estados, o que, segundo ele, compromete a independência da advocacia. Carlos Júnior, ressaltou a importância de uma advocacia independente, que não esteja atrelada a vínculos políticos ou a interesses de grandes contratos públicos.

Carlos Júnior defendeu que a OAB-PI deve ser liderada por um advogado militante, que tenha conhecimento das dificuldades enfrentadas pela classe no dia a dia, como a demora na marcação de audiências e a burocracia no andamento dos processos. Para ele, a seccional precisa de uma “inovação política”, com a liderança de um advogado privado que não dependa de cargos públicos e contratos governamentais. Ele reafirmou seu compromisso de atuar com coragem e altivez para garantir a defesa intransigente da advocacia, sem permitir que conchavos políticos comprometam a independência da Ordem.

Em sua entrevista, Carlos Júnior também abordou um tema polêmico: os conchavos políticos dentro da Ordem dos Advogados do Brasil. Ele afirmou que, embora a OAB deva manter diálogo com autoridades públicas, como prefeitos e governadores, a instituição deve preservar sua independência e imparcialidade. “A OAB é uma instituição nobre, transparente e legal. Não pode haver influência política nos seus rumos”, enfatizou. O pré-candidato reafirmou que seu compromisso é com a advocacia independente, sem favorecimentos a grupos políticos. Segundo ele, a gestão deve ser focada em defender os interesses da classe e da sociedade, promovendo uma advocacia forte e livre de interferências externas.