O advogado e conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Júnior, anunciou, nesta semana, seu desligamento do grupo político que atualmente comanda a OAB Seccional Piauí.
Em uma declaração contundente, o advogado destacou que, desde sua eleição como conselheiro federal em 2021, pelo voto direto da advocacia piauiense, tem atuado com firmeza e independência no Conselho Federal da OAB, sempre em defesa dos interesses dos advogados do Piauí, sem se curvar a intimidações ou pressões.
Carlos Júnior, que é cotado como um possível candidato à presidência da OAB-PI nas eleições que ocorrerão ainda este ano, criticou duramente o grupo político dominante na Seccional Piauí. Segundo ele, trata-se de uma estrutura “fechada”, que não permite o protagonismo dos advogados do interior do estado, da jovem advocacia, ou mesmo da velha guarda. “Um grupo fechado com interesses próprios e que não demonstra o verdadeiro mister da OAB do Brasil”, afirmou.
O conselheiro também mencionou que seu movimento tem sido alvo de calúnias e difamações, inclusive com a divulgação de pesquisas que, segundo ele, não refletem a realidade e têm como objetivo desmotivar seu movimento. Carlos Júnior, no entanto, declarou que seu movimento é “irreversível” e que continuará firme em sua jornada, afirmando que “Deus poupou-me do sentimento do medo”.
Encerrando sua declaração, o advogado expressou sua determinação em levar adiante sua campanha, afirmando que “carregará a bandeira” da advocacia piauiense até o “Palácio da Advocacia”, a sede da OAB-PI, a menos que seja impedido de forma extrema.
A possível candidatura de Carlos Júnior promete acirrar ainda mais o cenário eleitoral da OAB-PI, trazendo à tona questões de representação e governança dentro da Ordem.