A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) obteve uma resposta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a um requerimento que foi aprovado por unanimidade no Plenário. A matéria, proposta pelo presidente Franzé Silva (PT), busca esclarecimentos sobre a inclusão da área em disputa entre Piauí e Ceará no território cearense na edição do Atlas Geográfico Escolar publicada em abril deste ano.
No entanto, a resposta prevê que qualquer correção só será realizada após a decisão final da ação que está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). “Conforme orientação da Procuradoria Federal no IBGE, a Instituição aguardará o pronunciamento definitivo do STF quanto à mencionada ação, e, a partir desse desfecho, procederá conforme as diretrizes judiciais pertinentes”, responde o IBGE.
O requerimento de Franzé Silva foi aprovado em Plenário no dia 23 de abril. No documento enviado, o presidente argumenta que“a publicação que ignora a área de litígio é um grande desserviço para os estudantes”. Ele sustenta que os jovens piauienses estudarão com base em um material didático que não reflete a realidade.
O IBGE já havia sido questionado sobre o mesmo assunto por meio de um requerimento proposto pelo deputado Dr. Gil Carlos (PT) e aprovado em Plenário no final de 2023. O parlamentar questionou a razão pela qual, desde o Censo de 2000, a Instituição parou de discriminar em seus resultados a população da área em disputa. No entanto, este requerimento ainda não foi respondido.