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MINISTRO TOFFOLI UTILIZA R$ 100 MIL DO STF EM DIÁRIAS PARA SEGURANÇA DURANTE VIAGEM À EUROPA

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, empregou R$ 99,6 mil de fundos públicos para custear as diárias de um segurança que o acompanhou em viagens para Londres, Reino Unido, e Madri, Espanha. Conforme o portal de transparência do STF, o montante foi alocado para o servidor Marcelo Ribeiro Pires, que desempenha suas funções no gabinete de Toffoli e é encarregado de sua proteção, conforme reportado pela Folha de S.Paulo.

Equipe Brjus

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O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, empregou R$ 99,6 mil de fundos públicos para custear as diárias de um segurança que o acompanhou em viagens para Londres, Reino Unido, e Madri, Espanha. Conforme o portal de transparência do STF, o montante foi alocado para o servidor Marcelo Ribeiro Pires, que desempenha suas funções no gabinete de Toffoli e é encarregado de sua proteção, conforme reportado pela Folha de S.Paulo.

De acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o pagamento realizado equivale a 25 diárias internacionais, abrangendo o período de 23 de abril até a sexta-feira, dia 17.

Os membros do STF têm sido objeto de críticas pela falta de transparência em relação às suas viagens para eventos na Europa, uma vez que optam por não divulgar informações detalhadas sobre os custos e a duração da estadia fora do Brasil.

No decorrer desse período, Toffoli participou de eventos jurídicos internacionais, incluindo o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias, que ocorreu em Londres de 24 a 26 de abril. Empresas com processos nos tribunais superiores, como a indústria de tabaco BAT Brasil (British American Tobacco) e o Banco Master, financiaram palestrantes ou patrocinaram o evento.

Após a estadia em Londres, Toffoli seguiu para Madri, onde estava agendado para participar de um debate jurídico no dia 3 de maio, mas acabou não comparecendo. No dia 2 de maio, ele participou de uma sessão do tribunal de forma remota. Posteriormente, marcou presença em outro evento jurídico em Madri, que ocorreu de 6 a 8 de maio.

A assessoria de comunicação do STF justificou à Folha que a contratação de serviços de segurança no exterior seria mais onerosa do que conceder diárias a servidores já familiarizados com a rotina e as necessidades dos ministros. Adicionou que o gasto é justificado pelo aumento de “ataques” envolvendo magistrados fora do país.

No início deste mês, enquanto ainda estava em Madri, Toffoli declarou que as reportagens sobre as viagens dos magistrados à Europa para participar de eventos jurídicos são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”.

Com informações Direito News.