O Promotor de Justiça Walber Nascimento, anteriormente envolvido em episódio controverso por analogia feita à advogada Catharina Estrella, foi submetido ao processo de aposentadoria pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP/AM), com remuneração mensal no montante de R$ 42,3 mil.
O referido ato foi oficializado e consta no Diário Oficial, datado de 27 de setembro, sendo devidamente assinado pelo Procurador-Geral de Justiça interino, Aguinelo Balbi Júnior.
Conforme registrado na publicação, o promotor satisfaz os critérios necessários para a “aposentadoria voluntária com proventos integrais e paridade de remuneração”.
Desse modo, perceberá vencimento correspondente ao cargo, perfazendo o valor de R$ 37.710,46, acrescido de R$ 4.635,06 referente à parcela de irredutibilidade, totalizando proventos no importe de R$ 42.345,52.
Contextualização do caso
A advogada Catharina Estrella acusou o Promotor de Justiça Walber Nascimento de tê-la comparado, em audiência realizada na 3ª vara do Tribunal do Júri do Amazonas em 12 de stembro, a uma cadela.
Em vídeos divulgados em plataformas de mídia social, o promotor alega não ter proferido ofensas à advogada, justificando que, no quesito de lealdade, não poderia equipará-la a um canídeo, uma vez que este demonstraria maior fidelidade.
Posteriormente ao incidente, a advogada veiculou um vídeo em sua conta no Instagram, no qual se encontrava acompanhada do Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas (OAB/AM), Jean Cleuter, destacando que não deveria ser submetida a tal situação no exercício de sua profissão e enfatizando que o magistrado presente na ocasião das ofensas não adotou providências.
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Fonte: Migalhas.
