Na manhã da última segunda-feira (22), o Piauí testemunhou um marco significativo na modernização da Justiça. O Corregedor-Geral da Justiça do Piauí, Desembargador Olímpio José Passos Galvão, e o Desembargador José Vidal de Freitas Filho, inauguraram o Sistema de Apresentação Remota por Reconhecimento Facial (SAREF).
Este sistema inovador permite que indivíduos condenados realizem suas apresentações periódicas de maneira remota, necessitando apenas de um dispositivo móvel equipado com câmera e conectividade à internet.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de várias autoridades judiciais, que tiveram a oportunidade de testemunhar a funcionalidade do SAREF em primeira mão. O sistema foi concebido como parte do programa Justiça 4.0 do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT) e implementado no Piauí pela Corregedoria Geral da Justiça do Piauí (CGJ-PI).
O Desembargador Olímpio José Passos Galvão destacou que a introdução do SAREF no Piauí é um testemunho do compromisso do Judiciário piauiense em adotar e desenvolver tecnologias que aumentem a eficiência e a excelência do Tribunal.
O Desembargador José Vidal de Freitas Filho, que liderou as negociações para a implementação do sistema enquanto atuava como juiz da Vara de Execuções Penais da Comarca de Teresina, ressaltou que o Tribunal de Justiça do Piauí é o sétimo tribunal brasileiro a adotar essa ferramenta valiosa.
O SAREF, segundo o Desembargador José Vidal de Freitas Filho, oferece inúmeros benefícios ao Judiciário. Ele permite que os indivíduos cumpram suas obrigações de comparecimento mensal à Justiça por meio de um aplicativo disponível no site do Tribunal. Ao acessar o aplicativo e permitir o acesso ao GPS, além de realizar o reconhecimento facial, o indivíduo pode registrar sua presença, que é imediatamente notificada ao seu processo.
O Desembargador José Vidal de Freitas Filho concluiu que o SAREF traz maior eficiência, economia e segurança ao Judiciário. Ele permite que os indivíduos cumpram suas obrigações sem a necessidade de se deslocarem de seus locais de trabalho ou residências até o Fórum. Além disso, libera os servidores judiciais da tarefa de receber pessoalmente esses indivíduos, permitindo uma maior agilização dos trabalhos nas unidades judiciais.