Nesta sexta-feira (07), o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) foi palco das comemorações do 12º aniversário da Escola Judiciária do Piauí (EJUD). As atividades, que se estenderam ao longo do dia no auditório do Prédio Histórico do TJ-PI, foram iniciadas com uma reunião entre o atual diretor-geral da Escola, desembargador João Gabriel Furtado Baptista, e três ex-diretores: o presidente do TJ-PI, desembargador Hilo de Almeida (gestão EJUD 2012-2014); o desembargador e vice-diretor da EJUD, José James Gomes Pereira (gestão 2014-2016); e o desembargador Fernando Lopes (gestão 2016-2020).
A cerimônia, iniciada com a execução do hino nacional pelo coral da EJUD, contou com a presença de diversos desembargadores, incluindo Erivan Lopes; Aderson Antônio Brito; Francisco Gomes; Antônio Nolleto, Fátima Leite; Agrimar Rodrigues, Vidal de Freitas; o ex-desembargador Raimundo Nonato de Costa Alencar; e o desembargador e corregedor-geral da Justiça, Olímpio Passos Galvão, além de outros magistrados e servidores do Judiciário piauiense.
Em seu discurso, o presidente Hilo de Almeida expressou sua gratidão a todos os membros da EJUD e destacou a importância da Escola para o crescimento pessoal e cultural dos profissionais do Judiciário. Ele ressaltou que a EJUD é um órgão essencial em tempos de constantes mudanças e necessidade de atualização contínua. A Escola, segundo ele, já transformou e continua transformando a vida de milhares de pessoas através do conhecimento.
O presidente do TJ-PI também enfatizou a relevância da educação para garantir o direito à cidadania. Segundo ele, investir em formação, seleção de pessoal, atualização e educação é, acima de tudo, investir em cidadania. Ele afirmou que é impossível falar em cidadania sem uma Justiça preparada, qualificada e verdadeiramente atenta às necessidades das pessoas.
Por fim, o diretor-geral da EJUD, desembargador João Gabriel Furtado, destacou que a Escola Judiciária prioriza o desenvolvimento humano. Segundo ele, não basta conhecer a legislação e a jurisprudência. A EJUD acredita que, além do conhecimento técnico, é preciso adquirir conhecimento humano. Por isso, a Escola oferece capacitações que vão além do âmbito técnico, aprofundando discussões sobre temas como raça, perspectivas de gênero, violência doméstica e assédio.