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TJ-PI participa de evento nacional de Justiça Restaurativa em Santa Catarina

O Comitê Gestor Institucional de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (COJUR/TJ-PI), representado pela Coordenadora Estadual, juíza Maria Luíza de Moura Melo e Freitas, e pelas servidoras Anedina Barbosa de Deus e Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, participou, nos dias 9 e 10 de setembro, do Workshop “Círculos de Justiça Restaurativa e Construção de Paz”. O evento, realizado em Florianópolis-SC e promovido pelo Núcleo de Justiça Restaurativa da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul (AJURIS), ocorreu nas dependências do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Equipe Brjus

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O Comitê Gestor Institucional de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (COJUR/TJ-PI), representado pela Coordenadora Estadual, juíza Maria Luíza de Moura Melo e Freitas, e pelas servidoras Anedina Barbosa de Deus e Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, participou, nos dias 9 e 10 de setembro, do Workshop “Círculos de Justiça Restaurativa e Construção de Paz”. O evento, realizado em Florianópolis-SC e promovido pelo Núcleo de Justiça Restaurativa da Escola Superior da Magistratura do Rio Grande do Sul (AJURIS), ocorreu nas dependências do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

O encontro teve como destaque a presença de Kay Pranis, especialista canadense em Justiça Restaurativa, pioneira no desenvolvimento da metodologia dos círculos de construção de paz. Esta abordagem busca promover uma cultura de respeito, cidadania e empatia, proporcionando às vítimas e ofensores a oportunidade de serem ouvidos em um ambiente de compreensão mútua. O método permite, ainda, a ressignificação de experiências traumáticas, auxiliando as vítimas a superar a dor e os ofensores a reconhecerem suas responsabilidades, promovendo uma reparação significativa.

A juíza Maria Luíza Freitas destacou a importância das práticas restaurativas como um avanço no tratamento pacificador dos casos que chegam ao Poder Judiciário, bem como na reintegração social dos apenados. “A disseminação dessa cultura de diálogo e paz é um ganho incalculável para a sociedade. No Piauí, temos um exemplo concreto com o projeto ‘Justiça Restaurativa Nas Escolas’, que vem sendo aplicado com sucesso”, enfatizou.

Essa metodologia se mostra eficiente não apenas na resolução de conflitos, mas também na construção de uma sociedade mais harmoniosa, ao promover a responsabilização consciente e a reparação dos danos de forma justa e humanizada. O evento reforçou o compromisso do judiciário piauiense com a promoção de práticas que priorizam a pacificação social, buscando resultados que transcendem o âmbito jurídico.