A Defensoria Pública do Estado do Piauí (DPE/PI) acolherá, na próxima sexta-feira, 2 de agosto, a equipe da Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus) para um evento no Auditório Esperança Garcia, localizado no edifício-sede da DPE/PI, na Rua Nogueira Tapety, nº 138, bairro Noivos.
O objetivo do encontro é a apresentação do Censo Carcerário aos integrantes da Defensoria Pública, além de promover uma capacitação em monitoração eletrônica, a ser conduzida pelo Policial Penal Valter Queiroz Filho. A capacitação visa aprimorar a atuação da Defensoria Pública no acompanhamento de sentenciados em processo de progressão de regime.
Organizado pela Secretaria de Justiça do Piauí, o Censo Carcerário visa consolidar informações abrangentes sobre os internos do sistema penitenciário estadual. O censo inclui dados sobre a população carcerária, histórico prisional (como números de processos, tipificação penal, transferências de unidade e reentradas), perfil educacional e laboral (ocupações, aptidões e interesses profissionais), estrutura familiar, experiências no sistema carcerário, indicadores de saúde mental, uso de medicamentos, assistência jurídica, além de informações sobre faixa etária, sexo, naturalidade, estado civil, escolaridade e religião, entre outros aspectos.
A plataforma do Censo Carcerário, acessível em tempo real aos defensores e defensoras atuantes no sistema prisional piauiense, proporcionará a atualização instantânea desses dados, conferindo maior agilidade no acesso às informações.
O Defensor Público e Diretor das Defensorias Criminais, Gerson Henrique Silva Sousa, expressou sua expectativa em relação ao evento. “A Secretaria de Justiça realizou um excelente trabalho de coleta de dados dos internos das unidades prisionais e agora vai nos permitir o acesso ao censo carcerário. Será uma excelente oportunidade para conhecermos o perfil do preso piauiense a fim de subsidiar o atendimento de suas necessidades. Além disso, solicitamos que um servidor da Sejus ministre um curso sobre a monitoração eletrônica, mostrando como ela funciona na prática. Isso permitirá que defensores(as), assessores(as) colaboradores(as) e estagiários(as) compreendam o funcionamento da monitoração, o que vai facilitar as medidas a serem adotadas em prol do assistido monitorado”, afirmou.