Nota | Penal

Gaeco/MP-PI realiza segunda fase da Operação Volt e cumpre mandados de busca e apreensão em Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia

Na última terça-feira, 6 de agosto de 2024, o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), em colaboração com a Subprocuradoria de Justiça Jurídica e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), juntamente com a Polícia Civil do Estado do Piauí (PC-PI), a Polícia Militar do Estado do Piauí (PM-PI) e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), deflagrou a segunda fase da Operação Volt.

Equipe Brjus

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Na última terça-feira, 6 de agosto de 2024, o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), em colaboração com a Subprocuradoria de Justiça Jurídica e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), juntamente com a Polícia Civil do Estado do Piauí (PC-PI), a Polícia Militar do Estado do Piauí (PM-PI) e o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), deflagrou a segunda fase da Operação Volt.

Durante a operação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em três localidades: uma em Parnaíba, três em Luís Correia e cinco em Cajueiro da Praia. A investigação tem como objetivo apurar possíveis irregularidades relacionadas ao desvio de recursos públicos destinados à iluminação pública do município de Cajueiro da Praia. As condutas investigadas incluem fraude em licitação, peculato, desvio de recursos, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

Os alvos da operação abrangem o prefeito municipal e seus familiares, além de agentes públicos, quatro empresas e seus sócios-proprietários. Até o momento, a investigação revelou a existência de uma estrutura criminosa composta por políticos, agentes públicos, empresários e suas respectivas empresas. Esse grupo supostamente colaborava para desviar recursos públicos do município e posteriormente realizar a lavagem desses valores.

De acordo com as investigações, o esquema de desvio de recursos públicos em Cajueiro da Praia foi liderado pelo prefeito municipal. A execução do esquema envolveu o direcionamento de licitações para uma empresa específica, seguida de sua contratação com sobrepreço pelo gestor municipal. Após o pagamento pela Prefeitura à empresa contratada, parte dos recursos era remetida, direta ou indiretamente, ao prefeito, seus familiares e agentes públicos associados.

A operação resultou na apreensão de diversos documentos, aparelhos eletrônicos,