Quem nunca ouviu falar ou já esteve em algum espetáculo do Cirque du Soleil? Uma modelagem que revolucionou o conceito tradicional de circo, ao combinar performances acrobáticas e circenses com elementos de teatro, dança, música ao vivo e artes visuais. O nome Cirque du Soleil traduz o brilho do sol, ou seja, uma experiência única e vibrante para o público.
Com um verdadeiro e único “Respeitável Público”, o Circo do Hélder Filho foi um desses espetáculos à luz de um enredo em que sua produção grandiosa e sofisticada se misturou com a magia do público e com uma narrativa de networking côncavo e convexo, em ritmos fluidos. Em vez dos números tradicionais de animais e palhaços, as apresentações foram caracterizadas por performances de conexões impressionantes, cenários deslumbrantes, figurinos criativos e uma forte ênfase na estética visual e na emoção.
A construção do enredo foi toda planejada quase como uma cadência musical: com ritmos, melodias, timbres, texturas, formas e, sobretudo, harmonia.
Os elementos foram pensados em total sincronia:
Cores e Luzes se compuseram no entrelaçamento das diferentes energias vibrantes, reflexos dos perfis únicos de cada pessoa da plateia, que, sem perceber, formaram uma forte rede iluminada. O brilho simbolizou as oportunidades que, em fluxo contínuo, emergiram em conexões fluidas e criativas.
Trapezistas e Acrobacias: Estes fizeram o espetáculo acontecer. De forma natural e crescente, os trapezistas, representados por cada um dos indivíduos presentes, com coragem, arriscaram-se para fazer novas conexões, voando de um ponto a outro e, ao mesmo tempo, confiando na rede de apoio que os conectou.
Corda ou Rede: Estavam espalhadas por todo o ambiente, entrelaçadas e invisíveis, representadas pela confiança inabalável no idealizador, ainda que, de alguma forma, parecessem temorosas. Foram elas que sustentaram todas as interações, protegendo os movimentos acrobáticos de cada artista.
Personagens Interativos: Os personagens representaram diferentes tipos de performance — desde os mais tímidos e introvertidos até os extrovertidos e mais ousados. Todos foram necessários para o “espetáculo” funcionar. Foi tão primoroso que, até mesmo os que não chegaram a tempo, passaram despercebidos pela plateia. Contudo, perderam a oportunidade de vivenciar um espetáculo de apresentação única.
Música e Ritmo: A dinâmica envolvente da música permitiu desde momentos de calmaria e intensidade até momentos de diversão plena e intencionalidade. Isso possibilitou o afloramento da essência do espetáculo: o fluxo de interações e a maneira como as conexões no networking aconteceram, tanto de forma espontânea quanto cuidadosa.
O espetáculo cumpriu seu papel. De um tema de aniversário a uma conexão de luzes. Aliás, surpreendeu a todos, pois quem imaginava assistir de longe ao espetáculo no palco, terminou por ser o artista principal de uma arena única. Realmente encantador.
O aniversariante, que é belo por natureza, esbanjava energia e carisma a todos. Se divertiu com cada parte do espetáculo, sem sequer imaginar a força de todas as conexões que ali aconteciam.
Os pais do aniversariante agiram com MAESTRIA, simbolizando a lona firme e inabalável que abrigou todos os artistas sob seu manto. E, quando o espetáculo fez uma pausa para uma breve apresentação, realçou o enigma que desafia e, ao mesmo tempo, ilumina a todos que se aproximam.
Um circo é, ao mesmo tempo, uma metáfora para nossa vulnerabilidade e nossa força. E é nesta conciliação entre risco e confiança que a vida se desenha. Nosso pequeno Hélder Filho, no início dessa caminhada, já começa a encenar sua própria jornada. Porque, também, o circo é sobre coragem — a coragem de se lançar, de crescer, de aprender com os erros e de se reinventar a cada ato. E ele, com um sorriso inocente e um olhar cheio de potencial, foi o verdadeiro protagonista desta grande peça que está apenas começando.
Por fim, a apresentação única deste espetáculo, Cirque du Soleil – O Circo do Networking, nos ensinou que a perfeição das conexões está na coragem de confiar, somada à lealdade da entrega. O verdadeiro sucesso está em transformar cada tropeço em impulso. Que Deus é o grande Treinador e que a nós cabe a sabedoria de guiar, de amar, de ensinar, mas também de saber quando ser suave e quando ser firme. E que, no fim das contas, o maior espetáculo é sempre aquele que conseguimos montar dentro de nós mesmos — um circo de sonhos, de coragens e, acima de tudo, de humanidade.
Que bom que fui o primeiro a chegar e, com isso, vivenciei cada detalhe deste espetáculo. Do começo ao fim!
Parabéns a todos os que participaram da construção!
Parabéns, Hélder Filho, por proporcionar a todos nós esta experiência.
Joaquim de Alencar Bezerra Filho
Voo Teresina-São Paulo, dia 08/12/2024, às 03:30