Nota | Geral

Vacina contra o HPV está disponível na rede de saúde de Teresina

Hoje (04) é o Dia Mundial de Conscientização sobre o HPV (Papiloma Vírus Humano), vírus associado ao câncer de colo uterino, além de provocar verrugas genitais, denominadas condiloma. Para isso, a Prefeitura de Teresina disponibiliza o imunizante, que protege contra quatro variações do vírus, em todas as suas salas de vacina. O Programa Nacional de …

Hoje (04) é o Dia Mundial de Conscientização sobre o HPV (Papiloma Vírus Humano), vírus associado ao câncer de colo uterino, além de provocar verrugas genitais, denominadas condiloma. Para isso, a Prefeitura de Teresina disponibiliza o imunizante, que protege contra quatro variações do vírus, em todas as suas salas de vacina.

O Programa Nacional de Imunizações disponibiliza a vacina HPV na rotina para pessoas de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). Para ter acesso, meninos e meninas podem se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – que funciona das 8h às 12h e das 13h às 17h – ou o Teresina Shopping – com funcionamento das 13h às 19h. “A vacina é administrada em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas”, esclarece Emanuelle Dias, coordenadora de vacinação da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Além da rotina, a vacina contra o HPV também é disponibilizada para grupos com condições clínicas especiais, que é disponibilizada no CRIE (Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais). Esses grupos incluem pessoas (homens e mulheres) de 9 a 45 anos de idade, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos (com a doença em atividade ou até a alta médica), imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras e também para vítimas de violência sexual, de 9 a 45 anos de idade que nunca tenham recebido a vacina ou que estejam com o esquema vacinal incompleto. Este último grupo pode receber a vacinação em qualquer sala de vacina com o encaminhamento médico com CID específico.

A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas (não visíveis a olho nu). A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, consequentemente, provocar o aparecimento de lesões. A maioria das infecções (sobretudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo, em um período aproximado de até 24 meses.

As primeiras manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa. O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão.

“Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. Por isso, pedimos que crianças e adolescentes na faixa etária da vacinação mantenham suas cadernetas atualizadas”, pede Emanuelle Dias.