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OAB-PI requisita esclarecimentos à PM sobre suposta conduta irregular de advogado em sala de Estado-Maior

No entanto, a entidade enfatizou que essa prerrogativa “não constitui abrigo para práticas que contrariem a ética ou a legalidade”.

Foto: Reprodução.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI) encaminhou um ofício à Polícia Militar do Estado do Piauí solicitando informações oficiais sobre uma possível conduta irregular atribuída a um advogado no contexto da custódia da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), detida em uma Sala de Estado-Maior no Quartel do Comando Geral da PM, em Teresina.

A iniciativa da OAB-PI foi motivada pela apreensão de um celular e um tablet encontrados na cela da parlamentar durante uma vistoria de rotina realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) na manhã de terça-feira (20/05). Segundo a SSP-PI, Tatiana Medeiros admitiu ter recebido os aparelhos de um de seus advogados.

Em nota pública, a OAB-PI ressaltou que a Sala de Estado-Maior é uma garantia legal concedida a profissionais da advocacia e outras autoridades, com o objetivo de assegurar condições especiais de custódia. No entanto, a entidade enfatizou que essa prerrogativa “não constitui abrigo para práticas que contrariem a ética ou a legalidade”.

A OAB-PI informou ainda que, após o recebimento das informações solicitadas e sendo confirmada a participação de advogado regularmente inscrito, adotará as medidas cabíveis na esfera ético-disciplinar, respeitando as garantias do contraditório e da ampla defesa.