
O Ministério Público do Piauí (MPPI) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a liminar que libertou Erivan Gonçalves de Almondes, ex-secretário de Agricultura de Inhuma, acusado de assassinar a sangue frio um empresário. O crime, ocorrido em (02/03), teria sido motivado por um desentendimento banal, culminando em três disparos fatais, à queima-roupa, em plena via pública. A vítima, desarmada e sem chance de defesa, morreu no local.
A prisão preventiva do acusado foi decretada no dia seguinte ao crime, e ele se entregou três dias depois. Após ser recolhido à Penitenciária Regional Irmão Guido e denunciado formalmente pelo MP por homicídio triplamente qualificado, Erivan foi solto por decisão da juíza-convocada Valdênia Moura Marques de Sá, mesmo após um habeas corpus inicial ter sido negado. A soltura causou forte reação do MP, que apontou grave risco social e perigo à ordem pública.
Diante da gravidade do caso e do risco de impunidade, os procuradores João Malatpo Neto e Zélia Saraiva Lima pediram a imediata restauração da prisão preventiva junto ao STF. O MPPI alega que a liberdade do acusado afronta a segurança da sociedade e fere a memória da vítima, assassinada de forma covarde e cruel. O caso agora está nas mãos da mais alta corte do país.
Fonte: MPPI.