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MPPI conduz audiência no HUT para avaliar casos de longa permanência e internação prolongada em leitos

O Ministério Público do Piauí (MPPI), através da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa do direito à saúde, realizou uma audiência itinerante no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para analisar a ocupação de leitos por pacientes de longa permanência e internação prolongada nos hospitais da capital. A mencionada atividade, realizada mensalmente …

O Ministério Público do Piauí (MPPI), através da 29ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa do direito à saúde, realizou uma audiência itinerante no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) para analisar a ocupação de leitos por pacientes de longa permanência e internação prolongada nos hospitais da capital.

A mencionada atividade, realizada mensalmente em uma unidade hospitalar ou maternidade pública de Teresina que abrigue crianças internadas em leitos de longa permanência, visa avaliar a evolução desses pacientes e o processo de desospitalização, culminando no retorno às suas cidades de origem.

Durante a audiência extrajudicial, foram apresentadas atualizações sobre a situação das crianças no HUT e no Hospital Infantil Lucídio Portela. Representantes de ambas as instituições forneceram informações acerca do estado atual dos internos, bem como as deliberações estabelecidas após a última audiência realizada. O total de 16 crianças permanece internado nas mencionadas unidades hospitalares.

O diretor-geral do Hospital de Urgência de Teresina, Ítalo Costa, destacou que atualmente, o HUT mantém quatro crianças em leitos de internação prolongada, sendo que três delas estão em fase de desospitalização. Ele ressaltou a importância da parceria com o projeto “Reconstruindo Laços na Saúde” do Ministério Público, enfatizando o aumento da assistência a essas crianças, visando à desospitalização para proporcionar maior qualidade de vida em seus lares de origem.

Luciane Formiga, gerente de regulação da Secretaria de Saúde do Estado, assegurou que os hospitais regionais do estado possuem resolutividade e condições adequadas para prestar assistência aos pacientes desospitalizados, os quais não são mais considerados de alta complexidade. Ela ressaltou que, se necessário, esses pacientes podem buscar o hospital mais próximo sem riscos.

O promotor de Justiça Eny Pontes, atuante na 12ª e 29ª Promotorias de Justiça de Teresina, enfatizou a necessidade desse monitoramento para estimular o comprometimento dos profissionais e da gestão hospitalar. O objetivo é garantir que as crianças e seus acompanhantes retornem a seus lares ou aos hospitais de referência próximos a seus municípios. Ele concluiu ressaltando os avanços ao longo do tempo e a intenção de continuar o monitoramento para proporcionar tratamento adequado a outras crianças, de acordo com suas necessidades.

Fonte: MPPI.