
Nos últimos dias, manchetes e conteúdos nas redes sociais levaram parte do público a interpretações equivocadas sobre uma suposta participação do desembargador Jamil Gedeon em investigações no Judiciário Maranhense, a partir de títulos que associaram seu nome a ações da Polícia Federal e a medidas como busca e apreensão, sem a devida contextualização dos fatos.
De forma objetiva, não há qualquer investigação em curso contra o desembargador. Os fatos divulgados dizem respeito a situações específicas envolvendo servidoras, relacionadas a negócios de natureza privada, sem vínculo com a conduta, as decisões ou a atuação do magistrado ou de seu gabinete.
Com mais de duas décadas de atuação, Jamil Gedeon construiu uma trajetória discreta e respeitada no Judiciário Maranhense. Por isso, a distinção entre fatos concretos e associações ampliadas é essencial para que a informação cumpra seu papel: odesembargador Jamil Gedeon não é investigado.
Nota do desembargador:
Diante da apuração dos fatos atribuídos a duas servidoras do meu gabinete, venho a público prestar estes esclarecimentos, com a plena confiança de que todos os acontecimentos serão integralmente esclarecidos pelas servidoras e pelas autoridades competentes, com a total transparência, a lisura e a serenidade que o tema exige.
Reconheço a importância da liberdade de informar em uma sociedade democrática, mas ressalto que ela deve ser exercida com responsabilidade, evitando interpretações equivocadas ou prematuras. E diferente de como essa notícia vem sendo divulgada em alguns veículos, esclareço alguns pontos importantes para o melhor entendimento do caso pela sociedade.
1. Não sou objeto da apuração mencionada, nem há qualquer indicação relacionada à minha atuação funcional.
2. O procedimento instaurado analisa a realização de negócios aparentemente privados, realizados pelas servidoras fora do ambiente funcional e sem qualquer correlação com a atividade que desempenham neste gabinete.
3. Diante desse contexto, registro que as duas funcionárias citadas na verificação trabalham, com decoro e competência, há muitos anos nesta desembargadoria. Durante todo esse período, nunca houve qualquer fato que pudesse comprometer suas reputações.
4. Quanto ao investigado principal, conheço-o por ter sido servidor efetivo e, durante muitos anos, diretor de Recursos Humanos do Tribunal de Justiça, em diferentes gestões. Contudo, não possuo qualquer conhecimento sobre os fatos que estão sendo avaliados, sobretudo porque tais acontecimentos teriam ocorrido após sua saída do Tribunal de Justiça, momento em que não mantive contato com sua rotina funcional nem acompanhei suas atividades profissionais.
Reitero, por fim, minha confiança no trabalho das instituições encarregadas da apuração e ratifico minha disposição de colaborar, caso necessário, para que a verdade seja plenamente alcançada.






