No município de Juazeiro, situado no interior da Bahia, a estátua do jogador Daniel Alves, condenado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual, foi alvo de atos de vandalismo perpetrados pelos residentes locais. A obra em questão constitui uma homenagem ao atleta, natural da mencionada cidade baiana.
Os moradores dessa localidade têm solicitado a retirada do monumento desde o ano precedente, coincidindo com a prisão preventiva de Daniel, acusado de estupro. A estátua representa o atleta em tamanho real, vestindo a camisa da Seleção Brasileira e segurando uma bola de futebol.
As alegações de agressão sexual contra Daniel Alves foram feitas por uma mulher de 23 anos, no ano de 2022, que afirmou ter sido vítima de tal violência em uma boate localizada em Barcelona. A sentença referente ao julgamento do jogador foi emitida nesta quinta-feira (22/02), na Espanha. O atleta proclama sua inocência e expressa a intenção de recorrer da decisão.
O processo judicial transcorreu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, com a expectativa da sentença até 7 de março, porém, houve uma antecipação na leitura da mesma. Durante o julgamento, Daniel negou as acusações de agressão sexual, argumentando que a relação com a suposta vítima fora consensual.
No decorrer da investigação, o jogador alterou sua versão sobre os eventos ocorridos em 30 de dezembro de 2022 em cinco ocasiões distintas. Em janeiro do ano subsequente, ele refutou ter mantido relações sexuais com a vítima, chegando a afirmar que nem a conhecia, quando questionado por um programa de televisão na Espanha.