A Justiça Itinerante promoverá dois casamentos comunitários nas penitenciárias da capital, nos dias 11 e 13 de março, como parte de sua missão de proporcionar cidadania a indivíduos privados de liberdade. A primeira cerimônia terá lugar na Penitenciária Regional Irmão Guido na segunda-feira (11), seguida pela segunda na quarta-feira (13/03) na Colônia Agrícola Major César de Oliveira.
O juiz auxiliar da Corregedoria do Foro Extrajudicial, Carlos Augusto Arantes Júnior, destaca que esses eventos comunitários desempenham um papel significativo ao aproximar a população carcerária do exercício da cidadania. Ele salienta que tais cerimônias não apenas representam um momento de humanização, mas também desempenham um papel crucial na formação de laços afetivos, estabilidade emocional e apoio, elementos fundamentais para a ressocialização desses indivíduos na sociedade.
A superintendente da Justiça Itinerante, Vanessa Brandão, ressalta que a iniciativa busca contribuir para o processo de reintegração social das pessoas privadas de liberdade, por meio do reconhecimento da união estável.
Nos eventos, serão oficialmente reconhecidas as uniões de 12 casais. Vanessa enfatiza a importância de aproximar e apoiar o reingresso desse público na sociedade, proporcionando-lhes a construção de bases sólidas que possibilitam novas oportunidades de cidadania e melhoria de vida.
Com 20 anos de atuação, a Justiça Itinerante tem como propósito aproximar o Judiciário da sociedade, oferecendo serviços gratuitos que visam assegurar o exercício pleno da cidadania, como divórcio consensual, retificação de registros civis de nascimento, casamentos comunitários, entre outros.