O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizou, no dia 1º de fevereiro, o cumprimento de mandado de busca e apreensão contra uma mulher que se passava por promotora de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) com o intuito de coagir seu ex-companheiro.
De acordo com as apurações conduzidas, a investigada estabeleceu contato com o homem através de uma conta de WhatsApp, utilizando um perfil falso que ostentava a logomarca do MPDFT e a expressão “plantão”. Durante essa comunicação, a mulher acusou o ex-companheiro de violar medidas protetivas que, segundo ela, haviam sido solicitadas por ela própria.
A fim de conferir um caráter oficial ao diálogo, a suspeita indicou o endereço de residência do indivíduo, bem como de outras pessoas próximas a ele, ameaçando-o com a possibilidade de prisão. Afirmou, insistentemente, que as autoridades, incluindo o Ministério Público e a polícia, estavam conduzindo diligências no momento das mensagens com o propósito de efetuar sua detenção.
Durante a troca de mensagens, a mulher apresentou uma captura de tela contendo o nome de uma promotora de Justiça pertencente aos quadros do MPDFT. Ademais, além do contato direto com o ex-companheiro, a investigada enviou mensagens, também via WhatsApp, à atual companheira dele, ameaçando-a com a perspectiva de prisão por supostamente encobrir o indivíduo investigado.
As investigações conduzidas pelo Gaeco lograram vincular o número telefônico utilizado para a prática criminosa à identidade da investigada. As ordens judiciais necessárias para a operação foram emitidas pela Vara Criminal de Taguatinga.
Fonte: Amo direito.