Os deputados na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), aprovaram o requerimento apresentado por Henrique Pires (MDB) para declarar Jonathas Assunção, ex-secretário executivo da Casa Civil do governo Bolsonaro, como persona non grata. A aprovação do requerimento foi unânime e fundamentada na ação do referido servidor, que bloqueou recursos destinados a emenda parlamentar com o propósito de adquirir equipamentos destinados ao tratamento do câncer, que seriam destinados ao Hospital Universitário.
O bloqueio de recursos representou uma ação prejudicial ao Estado do Piauí, que dispõe apenas de um hospital, o Hospital São Marcos, para atender às necessidades de tratamento do câncer. A emenda em questão, originada do senador Marcelo Castro, tinha o objetivo de fortalecer o sistema de combate ao câncer no Hospital Universitário, tornando-se fundamental para a melhoria da área sensível que trata dessa doença.
O líder da bancada do Governo, deputado Fábio Novo (PT), expressou sua insatisfação com a ação do ex-secretário, destacando que a atitude deliberada prejudicou o estado. O bloqueio dos recursos resultou na perda de uma valiosa fonte de financiamento, comprometendo a assistência aos pacientes com câncer.
O relatório favorável ao requerimento foi apresentado por Hélio Isaías, líder da bancada do PT, e recebeu o apoio dos deputados B. Sá (Progressistas), Francisco Limma (PT), Fábio Novo (PT) e Ziza Carvalho (MDB). O deputado Ziza Carvalho ressaltou que, embora não seja comum declarar alguém como persona non grata, as circunstâncias do caso são relevantes. Ele acredita que essa ação pode servir como um corretivo para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
O requerimento agora aguarda votação em Plenário, onde será discutido e decidido o destino do ex-secretário Jonathas Assunção em relação à declaração de persona non grata.
Fonte: Alepi.