Ester García, advogada da vítima que acusa Daniel Alves de agressão sexual, declarou a inexistência de um acordo para indenização entre o jogador e a jovem. A negativa, conforme comunicado divulgado pela imprensa espanhola em 30 de novembro, fundamenta-se nas notáveis discordâncias entre as partes envolvidas no caso.
O jornal “El Periódico” informa que a defesa de Daniel Alves considerou a possibilidade de indenizar a jovem. Entretanto, Ester enfatizou que, em delitos contra a liberdade sexual, os danos morais e as sequelas são irremediáveis.
Preso desde janeiro, Daniel Alves teve seu quarto pedido de liberdade provisória recentemente negado pelo Tribunal de Barcelona. Segundo o periódico “La Vanguardia” da Catalunha, o juiz de Instrução justifica a recusa como medida preventiva contra o risco de fuga do atleta.
O magistrado argumenta que o perigo de fuga se intensifica devido à proximidade da data do julgamento, previsto pela imprensa espanhola para ocorrer entre o final de 2023 e o início de 2024. O Ministério Público da Espanha requereu uma pena de nove anos de prisão para o jogador.
A prisão de Daniel Alves, ocorrida em 20 de janeiro de 2023, é resultante de acusações de abuso sexual por parte de uma jovem. Conforme relatado pela imprensa espanhola, a vítima alegou, em depoimento, que durante a noite de 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona, o jogador, juntamente com amigos, convidou seu grupo para uma área VIP.
De acordo com os relatos, a vítima e o jogador dançaram juntos até que, por volta das 4h30 da madrugada, Daniel conduziu a jovem a uma porta. Ao adentrarem, perceberam que estavam em um banheiro, local onde teria ocorrido o crime.
Fonte: Amodireito.