
O caso da atriz Ingrid Guimarães, que se sentiu constrangida durante um voo da American Airlines, expôs uma realidade comum: o downgrade, quando passageiros são realocados para classes inferiores. É crucial conhecer seus direitos e as medidas para evitar essa situação.
Entendendo o downgrade:
O downgrade ocorre por diversos motivos, como overbooking (venda de mais passagens que assentos), reconfiguração da aeronave, falhas operacionais ou ajustes de peso.
Seus Direitos:
A Resolução 400 da ANAC e o CDC garantem seus direitos em caso de downgrade:
- Reembolso: da diferença de valor entre a classe comprada e a utilizada.
 - Indenização: por danos morais e materiais.
 - Reacomodação: em voo posterior na mesma classe.
 - Benefícios extras: como milhas, vouchers e upgrades (em alguns casos).
 
No caso de Ingrid Guimarães, a atriz pode buscar reparação judicial por danos materiais e morais, devido à abordagem coercitiva e ameaças da companhia.
Recomendações Práticas:
- Check-in antecipado: Garanta seu lugar na classe comprada.
 - Programas de fidelidade: Passageiros frequentes têm prioridade em realocações.
 - Conheça Seus direitos: Saiba o que exigir em caso de downgrade.
 - Registre reclamações: Se a companhia não compensar adequadamente, procure a ANAC e o PROCON.
 - Ação judicial: Se necessário, busque reparação na Justiça.
 
O que mais você precisa saber:
- Estatísticas: O downgrade afeta muitos passageiros, mas a maioria desconhece seus direitos.
 - Transparência: Exija clareza das companhias sobre os motivos do downgrade.
 - Treinamento: Companhias devem treinar suas equipes para lidar com essas situações de forma profissional.
 








